tag:blogger.com,1999:blog-40334640473062480872024-02-06T21:03:21.826-08:00homiliasHomilias do Monge Padre Basílio CistercienseUnknownnoreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-6066850723571421182012-04-23T06:37:00.001-07:002012-04-23T06:37:08.500-07:00A obra de Deus é crer no seu Filho<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #343434; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> 2a feira da III semana da Páscoa</o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Ttulo2Char"><span style="font-size: 13pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><strong><span style="color: #4f81bd; font-family: Cambria;">Leitura dos Atos dos Apóstolos.<br />
<br />
</span></strong></span></span><span style="color: #343434; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Naqueles dias, <sup>8</sup>Estêvão, cheio de graça e poder, fazia
prodígios e grandes sinais entre o povo. <sup>9</sup>Mas alguns membros da
chamada Sinagoga de Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos, e alguns da
Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão. <br />
<sup>10</sup>Porém, não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que
ele falava. <sup>11</sup>Então subornaram alguns indivíduos, que disseram:
“Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus”. <sup>12</sup>Desse
modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da Lei, que prenderam Estêvão
e o conduziram ao Sinédrio.<br />
<sup>13</sup>Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: “Este homem não
cessa de falar contra este lugar santo e contra a Lei. <sup>14</sup>E nós o
ouvimos afirmar que Jesus Nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os
costumes que Moisés nos transmitiu”. <br />
<sup>15</sup>Todos os que estavam sentados no Sinédrio tinham os olhos fixos
sobre Estêvão, e viram seu rosto como o rosto de um anjo. <br />
<br />
- Palavra do Senhor. <br />
<b>- Graças a Deus. </b><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Ttulo1Char"><span style="font-size: 14pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><strong><span style="color: #365f91; font-family: Cambria;">— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai
progredindo.<br />
— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.<br />
<br />
</span></strong></span></span><span style="color: #343434; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">— Que os poderosos reunidos me condenem; o que me importa é o vosso
julgamento! Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.
<br />
— Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa
vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios!<br />
— Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente!
Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.
<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="color: #343434; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">— O Senhor esteja convosco.<br />
<b>— Ele está no meio de nós.</b><br />
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.<br />
<b>— Glória a vós, Senhor.</b><br />
<br />
Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando
sobre o mar. <sup>22</sup>No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro
lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para
ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.<br />
<sup>23</sup>Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do
lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. <sup>24</sup>Quando
a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às
barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.<br />
<sup>25</sup>Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi,
quando chegaste aqui?” <sup>26</sup>Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade,
eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes
pão e ficastes satisfeitos. <sup>27</sup>Esforçai-vos não pelo alimento que se
perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do
homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. <sup>28</sup>Então
perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” <sup>29</sup>Jesus
respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. <br />
<br />
- Palavra da Salvação. <br />
<b>- Glória a vós, Senhor.</b></span><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<h2 align="center" style="margin: 10pt 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: medium;"><span style="color: #4f81bd;"><span style="font-family: Cambria;">Homilia do Padre Basílio na Missa
Conventual da 2ª feira da III Semana da Páscoa<o:p></o:p></span></span></span></h2>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Depois da multiplicação dos pães, o povo procura Jesus em
Tiberíades, onde no dia anterior ele estava e organizado o povo para lhes dá no
pão multiplicado o sinal da sua presença como alimento que dura para a vida
eterna. Mas ele não se encontrava mais ali. Jesus afastou-se do meio da
multidão que alimentara no dia anterior porque ela não foi capaz de creditar
nele como um sinal de Deus, vendo-o apenas como um homem com poderes terrenos,
que com facilidade, resolve o problema da falta de pão material e por isso
querem proclamá-lo o seu rei. Jesus foge desse tipo de messianismo. Ele
aceitará posteriormente ser chamado de “Rei”, quando estiver diante de Pilatos e
uma vez suspenso da cruz, será “Rei” por que terá feito da sua vida uma entrega
para a vida do mundo. Certamente que esse comportamento trouxe algum tipo de
decepção a Jesus. Ali ele reconhece que o povo tem dificuldade em entender os
sinais dados por Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Mas longe da multidão e da sua concepção de um messianismo
terreno, Jesus é monitorado pelos que o procuram no lugar onde estivera antes.
Mas constatam que ali só se encontra uma barca, a que ele devia seguir para
encontrar os discípulos. De fato, a barca que ficou para traz contém uma
mensagem: remar ao seu encontro para compreender o mistério da sua vida e
obras. Uma vez descoberta a sua exata localização em Cafarnaum, todos decidem
ir até ele porque não estão dispostos a ficar longe de uma pessoa com talentos
e poderes como os que Jesus tem mostrado.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Todavia, esse busca por Jesus, deve vista como um elemento
chave para o início de um diálogo catequético mais profundo entre Jesus e o
povo. Ao vê-lo lhe perguntam: “Rabi, quando chegaste aqui”? Ao que Jesus não
lhes responde falando da difícil situação em que se encontravam os discípulos
durante a travessia do lago na noite anterior, mas de maneira crítica
responde-lhes: “Estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque
comestes pão e ficastes satisfeitos”. Com essa palavras, ele os convida a olhar
para o “dom” dado por Deus e confirmado com sua unção e assim, buscar o
verdadeiro alimento: “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo
alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará”.
Como era de se supor, continuam não entendendo nada, porque permanecem apoiados
na teologia do judaísmo, entendem ser preciso fazer certas obras para receber
tal alimento. Para Jesus, recebe esse alimento quem realiza a Obra de Deus que,
aliás, nem é uma obra propriamente dita, mas que num segundo momento, quando a
pessoa está totalmente transformada por Cristo e seu amor, as suas opções pela
vida, pelo serviço e pela prática da justiça se traduzem em obras. Essa obra é
uma obra da fé que é crer em Jesus como o enviado pelo Pai, o pão que alimenta
quem tem sede de Deus e do seu reino.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Aqui, crer como um ato de fé é testemunho de adesão à pessoa
de Jesus, sua vida, palavras e obras. Realizam as obras de Deus as pessoas “nas
quais se manifesta seu Espírito, que é espírito de justiça, de verdade, de amor
e de paz. Tudo que contribua para instaurar no mundo, a verdade, o amor e a paz
é obra de Deus e todos os que trabalham por isso, estão realizando a obra de
Deus”.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Santo Estevão, protodiácono e protomártir da Igreja
primitiva, testemunha a obra de Deus no serviço abnegado aos irmãos em suas
necessidades cotidianas no seio da comunidade de Jerusalém. Porém, sua fé
corajosa e firme na pessoa de Jesus ressuscitado que ele contempla junto de
Deus, que o entusiasma na renovação da sua opção por ele. Assim, aceita e
assume passar pelo mesmo caminho por onde antes havia passado Jesus, o caminho
da humilhação, rejeição e morte. Esse é o caminho que introduz o discípulo na
vida eterna alcançada por sua morte e ressurreição.<o:p></o:p></span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-84517134250437876362012-01-20T05:44:00.000-08:002012-01-20T07:01:22.931-08:00“Deus olhou para o meu coração” (1 Sm 16,7b).<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 22pt; line-height: 115%;">15 anos de Ordenação Presbiteral – 19/01/1997 – 19/01/2012<o:p></o:p></span></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 22pt; line-height: 115%;">Homilia</span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaqA077LEYWAqovrnQV-8FGh-Vizj6b0QRZdsy7ng5fvToTgbw7X-QPIujo2JzXBEbS9BG_RiMIzFv79nZzpZsDNP7DYJe5VRJN_hggIwxzEvfu6gGKklRWF_Uq8b0b3EpYxqFcc-yEE/s1600/336546_194675820630700_100002648517190_330846_319542407_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaqA077LEYWAqovrnQV-8FGh-Vizj6b0QRZdsy7ng5fvToTgbw7X-QPIujo2JzXBEbS9BG_RiMIzFv79nZzpZsDNP7DYJe5VRJN_hggIwxzEvfu6gGKklRWF_Uq8b0b3EpYxqFcc-yEE/s320/336546_194675820630700_100002648517190_330846_319542407_o.jpg" width="320" /></a></div></div><br />
( Foto tirada por Jéssica Camargo, após a celebração, enquanto eu segurava a Manuela, a sua linda filha)<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: Calibri;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;">“Deus olhou para o meu coração”</span></i><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"> (1 Sm 16,7b).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Essa passagem da Sagrada escritura, define bem o que estou celebrando hoje, rodeado pelos amigos, que são também meus irmãos. Quinze anos se completa hoje, desde o dia, em que recebi, aqui, nesta Igreja, diante deste altar, o sacerdócio ministerial. Foi um dia de muita alegria e grata satisfação pela resposta que estava dando a Deus pelo chamado que ele fez em minha vida. Tal resposta só foi possível porque tive uma boa educação cristã, pois desde cedo, fui educado na fé pelos meus pais. A minha família, foi a minha primeira escola de catequese. Foi nela que aprendi a rezar as primeiras orações do cristão e a conhecer o catecismo da doutrina cristã. Foi nessa mesma escola que descobri que, Jesus, deu a sua vida por nós ao morrer numa cruz, quando um dia eu lia as estações da via-sacra, digo lia, porque não estava rezando, uma vez que era o meu primeiro contato com a realidade da doação do Senhor. Lembro-me que era noite. Essa mesma cruz, na qual o Senhor foi crucificado, eu a contemplei na sacristia, antes de começar a cerimônia da ordenação, naquele passado dia 19 de janeiro de 1997. Foi depois substituída por outra. Mas eu a pedi a D. Estevam e a conservo comigo até hoje. Naquela ocasião, tinha muitos medos, inclusive, o de me apresentar em público. Diante do que ia assumir só me restava olhar para a cruz e me entregar. Quando D. Alano me chamou para uma breve conversa, antes de tudo começar, ainda na hospedaria, me pediu para confiar na graça e não temer por causa das fraquezas que todos carregamos. Foi aí que lhe pedi que no momento da imposição das suas mãos, ele invocasse ao Espírito Santo para que me curasse desse medo e de outros. Quando suas mãos de Bispo, pastor, sucessor dos Apóstolos tocaram a minha cabeça, que anda tinha cabelos, senti ser acesa a chama do dom de Deus. Aquilo me trouxe alívio, renovou a minha esperança. Naquele período, já circulavam notícias tristes sobre alguns sacerdotes e, o ser padre, parecia passar uma ideia pejorativa, já que, havia outras opções menos arriscadas do ponto de vista do cuidado com a própria imagem. Há uma tendência natural em não correr risco, em não manchar o nome, a cara, a honra. Eu senti tudo isso naquele momento. Por isso, olhei para a cruz e me entreguei àquele que manifestou por mim todo o amor do Pai e, assim, juntos, comecei a fazer com Ele, o caminho da aventura onde a cruz também está edificada. Abracei o sacerdócio com o desejo de ser testemunha da esperança. Ainda não conhecia o testemunho dado pelo grande bispo vietnamita Francois X. N. Van Thuan. O verde, cor litúrgica da missa do 2º Domingo do Tempo comum do ano B, dia em que fui ordenado, significava para mim o testemunho de esperança que devia dar como padre. Mas não era claro para mim como esse testemunho se daria. A cruz que esteve tão presente na minha vida desde aquele dia, é a chave que me abre a porta a compreensão desse mistério. O meu testemunho de esperança se daria pela cruz da humilhação e da vergonha. É desse altar que devo testemunhar a esperança e, permanecer com os “olhos fixos em Jesus”, pois sei, ele continua “olhando bem” ( Jo 1,42) para mim e para cada um de nós. Esse é o caminho que tenho percorrido ao longo desses 15 anos de presbítero. Os outros por onde andarei ainda, desconheço, mas, hoje, como há 15 anos, “coloco minhas mãos por entre as dele” para que Ele me conduza e me sustente pela estrada que “devo andar ainda” (canto que ouviremos no final da celebração). Posso dizer ainda que, o mosteiro de Itaporanga, foi a minha 2ª escola de maturidade na fé e na vocação monástica e sacerdotal. Essa comunidade que me acolheu com “misericórdia” e me deu tudo o que eu não teria recebido em nenhum outro lugar, seja em relação a mim, no que diz respeito a minha formação, seja em relação a minha família, quando a dor da perda também me feriu, foi aqui que fui acolhido, amparado e sustentado pela solidariedade de todos, não só de orações, mas também material. O mosteiro que me acolheu me educou e me apresentou a Igreja, na pessoa do grande e saudoso abade D. Estevam Stork, exerceu para comigo o mesmo papel do sacerdote Heli em relação ao menino Samuel. Toda a comunidade foi meu mestre no caminho do discernimento. Nas horas difíceis, sempre pude receber dos irmãos uma “palavra boa” que me estimulava a continuar no caminho da aventura que comecei a fazer aos 17 anos de idade. Daqui a três anos, celebrarei meu jubileu de prata de profissão monástica nesta comunidade. Aqui, encontrei uma comunidade madura, mas ao mesmo tempo, muito exigente em relação aos formandos. Hoje só posso dizer que tudo foi “muito bom”, uma vez que as exigências feitas me ensinaram o caminho da renúncia ao meu modo de ver as coisas e as pessoas, mas ao mesmo tempo, me ensinaram que eu devia ser cada vez mais eu mesmo e assim assumir minha identidade como pessoa, monge e presbítero. Foi aqui que aprendi como devia responder ao chamado de Deus na minha vida e tendo retornado há seis meses, depois de 12 anos e três meses exercendo o ministério pastoral em Riversul, passando em seguida por Jequitibá, lá na bahia, onde aprendi a amar e a acolher os baianos de lá e que também estão muito presentes no meu coração, aqui estou de novo, no meio de vocês e com vocês, para renovar a minha resposta ao senhor: “Fala, que teu servo escuta!” (1 Sm 3,10). O texto bíblico diz que, após essa resposta, Samuel “crescia, e o senhor estava com ele” (1 Sm 3, 19). Com essa celebração de ação de graças, quis agradecer de novo a Deus, na companhia dos amigos, como o faço desde o 5º ano, preparando-me assim, de cinco em cinco anos, para o meu jubileu de prata sacerdotal. <o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">É verdade que os 15 anos que celebro hoje, me faz compreender o sentido da infância espiritual de santa Teresinha, isto é, fazer com muito amor, os pequenos serviços em casa e fora, quando necessários.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Hoje, começo a entrar na juventude sacerdotal e quero vivê-la com o entusiasmo de sempre. O entusiasmo com o qual administrei os mistérios de Deus.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A 2ª leitura tirada da 1ª carta de Paulo aos Coríntios 4,1-5, em substituição a que é própria do 2º Domingo do tempo comum, que escutamos domingo passado, dá o arremate ao modo como procurei me comportar na qualidade de presbítero. O 1º versículo foi o que escolhi para ser o meu lema sacerdotal: “Servidor de Cristo e administrador dos mistérios de Deus”. Na administração dos sacramentos sempre tive a consciência de ser apenas o administrador, não por merecimento meu, mas por pura bondade de “Deus” que é “rico em misericórdia”, ou seja, instrumento do Senhor. A oração depois da ladainha na missa da vigília pascal, rezada por mim ao longo de 12 páscoas em Riversul, fortalecia em mim essa consciência – a oração reza assim: “Ó Deus de bondade, manifestai o vosso poder nos sacramentos que revelam vosso amor. Enviai o espírito de adoção para criar um novo povo, nascido nas águas do batismo. E assim <i style="mso-bidi-font-style: normal;">possamos ser em nossa fraqueza instrumentos do vosso poder</i>”. Como administrador desses mistérios e dos bens da comunidade, busquei ser fiel. Mas eu não posso me julgar justo. Em mim há falhas, defeitos e pecados. Quem me julga é o Senhor. Por esses dias, rezando com atenção os salmos das horas menores, descobri palavras de conforto diante do que acabo de dizer: “De vossos julgamentos não me afasto, porque vós mesmos me ensinastes vossas leis” e “Vossa palavra é para mim a esperança (Sl 118/119,102.114 – Noa 4ª feira da II semana). Por isso, não me importa ser julgado por alguns.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Passados 15 anos desde que, ouvi com muita consciência o anúncio profético de João Batista aos dois discípulos que estavam com ele, como que dirigido também a mim – “e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus!”, desde então, me fascina essa passagem do Evangelho de São João que escutamos há pouco. Quando o diácono proclamava esse evangelho na tarde daquele domingo, aqui nesta mesma Igreja, era como se eu estivesse vivendo tudo aquilo. Era como se estivesse sem fazer a travessia do rio Jordão, o que faria ajudado pelo abade D. Estevam e os irmãos. Após a proclamação do Evangelho, fui chamado a fazer a travessia entre o arco central, até chegar ao presbitério. Ali, ou melhor, aqui onde estou hoje, também perguntei no coração: “Mestre onde moras?” e ele me respondeu: “Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de presbítero, como fiel colaborador da ordem Episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo”? Quero, respondi. Esse ato livre da minha vontade tem me levado a ir ver onde mora o Senhor. Ele mora no coração do Pai e no coração da nossa humanidade. Há quinze anos vivo no cenáculo do coração de Jesus e Ele, por sua vez, me coloca no coração do Pai e, desse modo, obedecendo a sua ordem: “Fazei isso em memória de mim”, juntos, entramos em comunhão com Ele e com o Pai na unidade do Espírito Santo, em cada Eucaristia que celebramos. Há 15 anos também proclamo: “Eis o Cordeiro de Deus” e “elevo cada dia o Cálice da Salvação”. Tenho celebrado o santíssimo sacramento da eucaristia, mesmo quando estou sozinho. Foram poucas às vezes em que fiquei sem o celebrar, como também, nunca deixei de realizar toda a oração da liturgia das horas como assumir naquele dia. A eucaristia diária é para mim fonte de vida e inspiração. É aqui que entra o meu “permanecer com ele”. O evangelho afirma que os dois ao convite de Jesus, “vinde ver”, “foram ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele”. É na eucaristia diária que está a nossa comunhão vital com o Senhor. A eucaristia sustenta a nossa vida e missão de sacerdotes. Por isso, o nosso testemunho de adoração eucarística, ainda que por breve tempo, junto do povo, deve ser uma luz a iluminar o coração de todos e em todos, despertar o mesmo desejo de adoração. Nunca me esquecerei da criança que um dia estava comigo ajoelhada diante do santíssimo antes de começar a missa, como sempre costumava fazer. Ela queria adorar o senhor como eu. Tinha assumido até mesmo a minha postura.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Diante deste altar, fiz, há quinze anos, a maior e mais rica experiência do amor de Deus. Nunca esquecerei esse dia. Parecia que meu espírito tinha saído de dentro de mim para ser ocupado pelo Espírito de amor do Senhor. Senti a comunhão solidária dos santos invocados desde o momento da ladainha e parecia estar sendo visto, da porta do coro superior, pelo olhar de Deus. Tudo, naquele dia respirava santidade. A santidade de Deus enchia a minha alma e esse espaço.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O tempo passa muito rápido e, muita coisa, cai no esquecimento. Mas o tempo como Kairós, graça, esse permanece vivo e atual no coração. Por isso, não me assusta o fato de estar me consumindo nesse serviço e mesmo se “passo à noite a gemer até a aurora”, e isso aconteceu inúmeras vezes (Ct Isaías 38,13), “elevarei as minhas mãos para louvar-vos e, com prazer meditarei vossa vontade” (Sl 118/119.48). Hoje, assumo novamente, testemunhar a esperança, porque, ela se apoia no amor fiel de Deus. <o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Queridos irmãos, aceitem essa minha reflexão não como, um discurso bem articulado de ideias, uma vez que ele sai de uma pessoa que vocês o conhecem bem, mas vejam nele, o meu louvor, a minha gratidão a Deus pelo que ele fez e faz na minha vida. Eu creio no que disse e quero contar com as orações de cada um para “não deixar cair por terra nenhuma palavra de Deus” (1 Sm 3,19). A ele agradeço também por ter me dado cada um de vocês, pois foi com vocês e por vocês que aprendo a crescer na fé, na esperança e na caridade. <o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Bendito seja o Senhor Deus!<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Bendito seja o seu nome glorioso!<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Bendito seja eternamente! Amém, amém!<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Obrigado!!!<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Pe. Basílio J. Ilton Alves, O. Cist</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-29867932511908037312012-01-07T04:41:00.001-08:002012-01-07T04:49:27.476-08:00“Apareceu à bondade do Senhor”<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 22pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Epifania do Senhor 08 de Janeiro 2012</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI7WpID50kArC517hR2mMa_-Tw0sb6TS4PnXDSX9qL4RBGiPWQLBtIdxmm1V7rO1nsq_zbHbAZtjcLDSmhyKeUbyxMn3ov2FK7cbAPf9dvpl23YYSqIkJL1UtMesiWrc0yVRbACPcOR1Y/s1600/Epifania+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI7WpID50kArC517hR2mMa_-Tw0sb6TS4PnXDSX9qL4RBGiPWQLBtIdxmm1V7rO1nsq_zbHbAZtjcLDSmhyKeUbyxMn3ov2FK7cbAPf9dvpl23YYSqIkJL1UtMesiWrc0yVRbACPcOR1Y/s1600/Epifania+1.jpg" /></a></div></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 22pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">“Apareceu à bondade do Senhor”<o:p></o:p></span></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Liturgia:<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Isaías 60,1-6<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Salmo 71 (72),1-2.7-8.10-11.12-13<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">“As nações de toda a terra hão de adorar-vos ó Senhor”.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2<sup>a</sup> Leitura Efésios 3,2-3<sup>a</sup>.5-6<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Evangelho de Mateus 2,1-12<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, celebramos hoje, na liturgia, a epifania do Senhor, isto é, a sua manifestação ou revelação como luz entre as trevas. Deus revela hoje a imensa bondade do seu amor à humanidade toda, simbolicamente representada pelos magos do Oriente. O amor de Deus revelado primeiramente aos pobres pastores vai se dilatando até alcançar o coração de todos os povos.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Isso é motivo para ficar alegre e feliz. Por isso o profeta Isaías convida Jerusalém a levantar-se e acender suas luzes, para em seu seio, acolher o Senhor que é a sua luz. O Senhor será o centro da aliança e a luz das nações (Is 42,6) na cidade santa, que caminhava cambaleando entre os escombros após ser destruída pelos invasores estrangeiros. Nesse contexto, a cidade é comparada a uma mãe que chora ao ver seus filhos e filhas deportados como escravos. Mas agora que brilhou sobre ela a luz do Senhor, não pode permanecer humilhada entre as ruínas, mas deve levantar-se por que seus filhos e filhas já se aproximam carregando também eles seus próprios filhos no colo. Eles vêem de longe, atraídos pelo amor do Senhor que salva o seu povo. Começa a festa do amor. Quanta alegria, quanta emoção. O coração de todos bate mais forte que de costume. Há aqui uma troca de dons. O Senhor oferece seu amor e a humanidade oferece os dons mais preciosos da terra como o ouro, o incenso e a mirra (1<sup>a</sup> leitura).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O cumprimento dessa profecia dá-se por ocasião da visita dos magos a Jerusalém depois de iniciarem uma longa aventura na fé, até ter encontrado o objeto da sua procura em Belém. Na verdade, os magos, mestres em astrologia, descobriram numa estrela, o nascimento de uma nova historia. “Os magos seguiram uma estrela e descobriram o Deus da história” (Homilia do Papa Bento XVI na missa da Epifania, 2012). Nada tinham a sua disposição senão a ciência dos astros. Mas Deus quis se servir de seus conhecimentos, para revelar a todos a verdade do seu amor sem fronteiras, ao admitir os pagãos à mesma herança e associa-los a mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho (2<sup>a</sup> leitura). Deixando suas seguranças, eles põem-se a caminho da nova vida que os atrai de forma irresistível. Não há como ignorar o calor do amor que se revela como vida e esperança da humanidade. Entrando em Jerusalém se perdem um pouco, sobretudo porque a luz não aquece a casa de Herodes nem o coração de Jerusalém. Finalmente podem sair e continuar sua procura e eis que vêem de novo a estrela e sentem uma alegria muito grande. O amor do Senhor aquece novamente seus corações. É o calor vital que os anima a continuar olhando para o lugar de onde Deus os ver e chama. Que bela é esta cena do encontro dos magos com o Senhor. Ao pensar nela, meu coração se enche de uma grande comoção interior. “Quando entraram na casa, viram o menino com Maria sua mãe”. A vida está em casa. Diferentemente de Lucas, Jesus está em casa que aqui é símbolo da comunidade dos discípulos, chamada a acolher a todos e faze-los discípulos. Então eles lhe oferecem seus dons: Ouro, a sua realeza, o incenso a sua divindade e a mirra a sua humanidade já aludindo a sua paixão e morte. É no encontro com o Senhor que termina a aventura que iniciamos na fé.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk8DytJ9WAlOgh-j0XoLt83d9PwBzJvasepupK0uRdFPbMFHcMNglwz-PpIsU6qig7Q-OwTlofZDIySVlUhdVQZ8ydrq94OEYGP1PMKs8xVvq00oFuZlA1p3b0MhsqYGVdWm-wl_qKxgY/s1600/396112_192913177471633_100002588569068_350029_953884779_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk8DytJ9WAlOgh-j0XoLt83d9PwBzJvasepupK0uRdFPbMFHcMNglwz-PpIsU6qig7Q-OwTlofZDIySVlUhdVQZ8ydrq94OEYGP1PMKs8xVvq00oFuZlA1p3b0MhsqYGVdWm-wl_qKxgY/s320/396112_192913177471633_100002588569068_350029_953884779_n.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pronto, o mistério escondido, foi agora revelado. Esse mistério é o amor de Deus por nós. Fomos atingidos por esse mistério que nos abriu o coração e a vida para sairmos do nosso individualismo e afirmar que Jesus veio para todos os povos em todos os tempos. Como discípulos missionários, somos chamados a ser epifania de Deus na Igreja, convocados pelo amor do Senhor “a fraternidade universal, ao diálogo ecumênico e ao anúncio da boa nova da salvação”.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLnEWY4rIvYFfVTqp7p_r7QyuSrKPf2TlZSfXWjY-7ZAHxL0enkIkLfVzOOcCZTQ0pegBGunc0WPAREOVamrRPlWmx-TOabwaBNX1XRWpxKr1U0KTCN04KBnI4PDPIa2zW4FAbHQOmx_0/s1600/Epifania+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLnEWY4rIvYFfVTqp7p_r7QyuSrKPf2TlZSfXWjY-7ZAHxL0enkIkLfVzOOcCZTQ0pegBGunc0WPAREOVamrRPlWmx-TOabwaBNX1XRWpxKr1U0KTCN04KBnI4PDPIa2zW4FAbHQOmx_0/s1600/Epifania+2.jpg" /></a></div><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Pe.Basílio J. Ilton Alves, O. Cist.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Monge Cisterciense.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-7599291724872715092012-01-07T04:38:00.000-08:002012-01-07T04:38:58.113-08:0001 de Janeiro 2012<div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 22pt;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></span></span></div><span style="font-family: Tahoma;"><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: 22pt;">– Oitava de Natal – Santa Maria Mãe de Deus – Dia mundial da Paz<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">“Preservar a criação é a condição para a Paz no mundo”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Liturgia:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Número 6,22-27<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Salmo 66 (67),2-3.5.6.8<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Responso: Que Deus nos dê a sua graça e sua benção.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Gálatas 4,4-7<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Aclamação ao Evangelho: Aleluia 3x - “De muitos modos, Deus outrora nos falou pelos profetas; nestes tempos derradeiros, nos falou pelo seu Filho”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Evangelho de Lucas 2,16-21<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queridos irmãos e queridas irmãs, celebramos hoje a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus e o dia mundial da Paz proclamado pelo Papa Paulo VI. A presente celebração encontra-se dentro da oitava de natal. Também hoje se celebra o dia mundial da Paz e o primeiro dia do ano civil que é dedicado na liturgia a santa mãe de Deus, Maria, proclamada no concílio de Nicéia em 431. Ela é a “Teotókos”, isto é, a mãe de Deus e “é totalmente mãe porque esteve em total relação com Cristo; por isso, honrando-a, o Filho é mais glorificado” (Missal dominical p. 112). Todavia, as leituras bíblicas põem o acento no “filho de Maria” e no “nome do Senhor”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A primeira leitura nos apresenta a fórmula litúrgica com a qual o sacerdote despedia a assembléia litúrgica, ritmada pelo nome do Senhor que é repetido no início de cada uma das três invocações: “O senhor te abençoe..., O Senhor faça..., O Senhor volte...”. De fato, o “filho de Maria” e Filho de Deus, é ele a plenitude de toda a benção de Deus no céu e na terra. Nele, nascido de mulher, sujeito à lei, para remir os que eram por ela oprimidos e recebêssemos a filiação adotiva (2a leitura), amando a nossa humanidade, assumiu-a na mais completa solidariedade, sem, contudo perder a sua divindade, pois, “aquilo que não é assumido, não pode ser redimido”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O hino da carta de Paulo aos Efésios canta em forma de ação de graças o plano divino da salvação assumido até as últimas conseqüências pelo Senhor: “Bendito e louvado seja Deus, o Pai de Jesus Cristo, Senhor nosso, que em Cristo abençoou-nos do alto céu com benção espiritual de toda sorte!” (LH. p. 959). Desse modo, o significado etimológico do “nome Jesus”, nos introduz no mistério de Cristo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queridos irmãos, o canto solene da Paz entoado pelos anjos ao anunciar aos pastores: “Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo...” (Lc 2,10), “Gloria a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados” (idem v. 14), esse canto novo continua ecoando através da Igreja. Em todos os lugares do mundo se faz ouvir nesse dia o mesmo desejo de paz. Vale lembrar que a paz da qual falamos, não é uma idéia, uma utopia, mas uma pessoa real, viva. “Cristo é a nossa paz” (Ef. 2,14), ou como afirmou o Papa são Leão Magno (Séc. V), “É a paz que gera os filhos de Deus e alimenta o amor; ela é a mãe da unidade, o repouso dos bem-aventurados e a morada da eternidade; sua função própria e seu benefício especial são unir a Deus os que ela separa do mundo”. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>De fato, a paz é dom, é salvação trazida por Jesus, é a nossa reconciliação com Deus e a humanidade, mas também é valor humano a ser realizado por todos os homens e mulheres de boa vontade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O santo Padre o Papa Bento XVI na mensagem para o dia de hoje, aborda o tema da paz mundial, relacionando-o com a preservação da criação - “Se quiseres cultivar a Paz, preserva a criação”, afirmando logo de início: “O respeito pela criação reveste-se de grande importância... porque a criação é o principio e o fundamento de todas as obras de Deus e a sua salvaguarda torna-se hoje essencial para a convivência pacifica da humanidade” e acrescenta: “é indispensável que a humanidade renove e reforce 'aquela aliança entre ser humano e ambiente' que deve ser espelho do amor criador de Deus, de quem provimos e para quem estamos a caminho” (n.1) e constata: “A paz mundial está ameaçada também pela falta do respeito devido à natureza” (n.3).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os Pastores, cheios de alegria, correm ao encontro da Paz que sonhavam e onde a encontram? Em Belém, deitado na manjedoura. Nada de extraordinário, mas simplicidade, humildade, escondimento, pequenez. A eles que viviam na mais profunda solidão e abandono, Deus revelou os sinais da sua presença na ternura de uma criança. É nessa criança que Deus quer ser abraçado e abraçar a humanidade. Ele é a Salvação de Deus. O seu nome, Jesus, recebido por ocasião do rito judaico da circuncisão, encerra o sentido da sua missão.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Pe. Basílio J. Ilton Alves, O. Cist.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Monge Cisterciense <o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 22pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Epifania do Senhor 03 de Janeiro 2010<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 22pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">“Apareceu à bondade do Senhor”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Liturgia:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Isaías 60,1-6<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Salmo 71 (72),1-2.7-8.10-11.12-13<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">“As nações de toda a terra hão de adorar-vos ó Senhor”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">2<sup>a</sup> Leitura Efésios 3,2-3<sup>a</sup>.5-6<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Evangelho de Mateus 2,1-12<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, celebramos hoje, na liturgia, a epifania do Senhor, isto é, a sua manifestação ou revelação como luz entre as trevas. Deus revela hoje a imensa bondade do seu amor à humanidade toda, simbolicamente representada pelos magos do Oriente. O amor de Deus revelado primeiramente aos pobres pastores vai se dilatando até alcançar o coração de todos os povos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Isso é motivo para ficar alegre e feliz. Por isso o profeta Isaías convida Jerusalém a levantar-se e acender suas luzes, para em seu seio, acolher o Senhor que é a sua luz. O Senhor será o centro da aliança e a luz das nações (Is 42,6) na cidade santa, que caminhava cambaleando entre os escombros após ser destruída pelos invasores estrangeiros. Nesse contexto, a cidade é comparada a uma mãe que chora ao ver seus filhos e filhas deportados como escravos. Mas agora que brilhou sobre ela a luz do Senhor, não pode permanecer humilhada entre as ruínas, mas deve levantar-se por que seus filhos e filhas já se aproximam carregando também eles seus próprios filhos no colo. Eles vêem de longe, atraídos pelo amor do Senhor que salva o seu povo. Começa a festa do amor. Quanta alegria, quanta emoção. O coração de todos bate mais forte que de costume. Há aqui uma troca de dons. O Senhor oferece seu amor e a humanidade oferece os dons mais preciosos da terra como o ouro, o incenso e a mirra (1<sup>a</sup> leitura).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O cumprimento dessa profecia dá-se por ocasião da visita dos magos a Jerusalém depois de iniciarem uma longa aventura na fé, até ter encontrado o objeto da sua procura em Belém. Na verdade, os magos, mestres em astrologia, descobriram numa estrela, o nascimento de uma nova historia. “Os magos seguiram uma estrela e descobriram o Deus da história” (Homilia do Papa Bento XVI na missa da Epifania, 2012). Nada tinham a sua disposição senão a ciência dos astros. Mas Deus quis se servir de seus conhecimentos, para revelar a todos a verdade do seu amor sem fronteiras, ao admitir os pagãos à mesma herança e associa-los a mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho (2<sup>a</sup> leitura). Deixando suas seguranças, eles põem-se a caminho da nova vida que os atrai de forma irresistível. Não há como ignorar o calor do amor que se revela como vida e esperança da humanidade. Entrando em Jerusalém se perdem um pouco, sobretudo porque a luz não aquece a casa de Herodes nem o coração de Jerusalém. Finalmente podem sair e continuar sua procura e eis que vêem de novo a estrela e sentem uma alegria muito grande. O amor do Senhor aquece novamente seus corações. É o calor vital que os anima a continuar olhando para o lugar de onde Deus os ver e chama. Que bela é esta cena do encontro dos magos com o Senhor. Ao pensar nela, meu coração se enche de uma grande comoção interior. “Quando entraram na casa, viram o menino com Maria sua mãe”. A vida está em casa. Diferentemente de Lucas, Jesus está em casa que aqui é símbolo da comunidade dos discípulos, chamada a acolher a todos e faze-los discípulos. Então eles lhe oferecem seus dons: Ouro, a sua realeza, o incenso a sua divindade e a mirra a sua humanidade já aludindo a sua paixão e morte. É no encontro com o Senhor que termina a aventura que iniciamos na fé.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pronto, o mistério escondido, foi agora revelado. Esse mistério é o amor de Deus por nós. Fomos atingidos por esse mistério que nos abriu o coração e a vida para sairmos do nosso individualismo e afirmar que Jesus veio para todos os povos em todos os tempos. Como discípulos missionários, somos chamados a ser epifania de Deus na Igreja, convocados pelo amor do Senhor “a fraternidade universal, ao diálogo ecumênico e ao anúncio da boa nova da salvação”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Pe.Basílio J. Ilton Alves, O. Cist.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Monge Cisterciense.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><h2 style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt;">BATISMO DO SENHOR 10 de JANEIRO<o:p></o:p></span></h2><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">“O batismo de Jesus é Epifania e adesão à missão que o Pai lhe confiou”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Liturgia<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1<sup>a</sup> leitura Isaías 42,1-4.6-7<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Salmo 28 (29),1a. 2.3ac-4.3b.9b-10<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">“Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queridos irmãos, irmãs, catequizandos, catequistas e amados irmãos vindos de outras cidades para participar desta eucaristia do batismo do Senhor, ocasião em que nossa cidade de Riversul realiza a sua Copa mirim. Bem vindos a essa celebração.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A festa do batismo do Senhor conclui o ciclo do natal e é também epifania do amor do Pai pelo Filho. Por outro lado, nos revela outro aspecto da sua encarnação, quando da manifestação da sua adesão ao Pai e a missão que lhe confiou como Servo e Filho muito amado, cheio de graça, amor e verdade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As leituras bíblicas que escutamos dão o sentido da missão de Jesus e ao mesmo tempo orientam continuamente a Igreja para a fonte batismal, onde lá, ela redescobre o compromisso com a missão de Jesus no comprometimento com a justiça e a promoção humana. Vale lembrar ainda que as leituras nos questionam quanto ao modo e a forma como estamos vivendo o nosso próprio batismo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O documento de Aparecida revela-nos uma grande preocupação da Igreja quanto ao batismo e aos batizados. É preciso zelar por esse primeiro sacramento de iniciação para que de fato os que o recebem, o vivenciem na comunidade de fé como discípulos e missionários de Jesus Cristo. Quantos são os batizados no mundo? Aqui em nossa comunidade paroquial? Nossa evangelização está anunciando a pessoa viva de Jesus Cristo ou está domesticando as pessoas para que se declarem cristãos? Nesse sentido, parece estar aqui a explicação para a perda do entusiasmo cristão. Por isso, é urgente uma catequese querigmática que anuncia a pessoa, vida e as obras do Senhor, levando o catequizando a uma reflexão e tomada de decisão a fim de que ele seja o Senhor da vida. Nossa paróquia está iniciando uma experiência nova de evangelização e assumindo uma metodologia nova na catequese que prioriza o anúncio kerigmático.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A 1<sup>a</sup> leitura do profeta Isaías nos fala do servo do Senhor, escolhido, querido e alegria do coração de Deus. Seu estilo de vida é coerente com a mensagem que anuncia. Nele está o Espírito de Deus. Sua missão é promover o julgamento para que aconteça a justiça. Não grita, nem levanta a voz. Não reage a injustiça com a violência, mas com amor e serenidade. “O Senhor o encarregou de promover a união, a aliança do seu povo, e ser luz para as nações” (v.6). Portanto, sua missão é universal.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O salmo responsorial por sua vez canta o poder do Senhor que se manifesta nas águas do mar para salvar o seu povo e “aqui celebra sua manifestação no Batismo de Jesus”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tudo o que foi descrito pela leitura e o salmo se realizam como nova páscoa que antecede a páscoa definitiva, no dia em o Senhor desce as águas do Jordão para ser batizado por João Batista. Diz-nos o evangelista Lucas que era muito grande a expectativa do povo em relação ao precursor que o imaginavam como o messias esperado. Mas João declara não ser ele com toda a firmeza da sua fé e esperança, ao mesmo tempo em que aponta para os sinais que os ajudará a reconhecer o messias: “ele é mais forte do que eu”, e “batizará no Espírito Santo e no fogo”, bem como admite ser indigno de desamarrar a correia de suas sandálias. Sim ele é forte. Não porque freqüente academia para adquirir um corpo musculoso e sarado e assim seduzir o mundo. Se assim fosse, seria ele mais um ídolo entre tantos outros. É forte porque sobre ele “está o Espírito do Senhor” que comunica vida eterna.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É esse o contexto em que se dá a celebração do batismo de Jesus. Embora João administrasse um batismo de penitência e conversão, Jesus nunca cometeu pecado. Não tinha necessidade de receber esse batismo de purificação exterior, símbolo, portanto, do início de uma vida de conversão. Mas vendo o povo ser batizado, “Jesus também recebeu o batismo” (v.21). Aproxima-se do que batiza, “talvez para santificar igualmente aquele que o batiza e, sem dúvida, para sepultar nas águas o velho Adão” (Sermões de são Gregório de Nazianzo. LH. Vol 1. P. 574) ou como afirmam outros padres da Igreja: “Para santificar a fonte das águas com a sua presença corpórea”. Nesse gesto de máxima humildade, kénosis (rebaixamento), Jesus manifesta sua solidariedade com os pecadores, não solidariedade no pecado, pois ele nunca cometeu pecado algum e é ele o que “tira o pecado do mundo”, mas o faz para confessar o nosso pecado e destruí-lo na água que jorrará do seu coração aberto, quando então, a água voltará a jorrar e então se dará o novo renascimento no Espírito. Amados irmãos e irmãs imagino, que toda a criação se volte nesse momento para contemplar o Senhor ao vê-lo sendo batizado e o céu novamente se abrindo, ao mesmo tempo em que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pousa sobre ele o “Espírito do Senhor” em forma visível, corpórea de pomba (símbolo da Shekiná, isto é, morada e presença de Deus). Nova epifania. O Pai declara todo o seu amor pelo Filho e nele por cada um de nós. Enquanto isso, Jesus se entrega oração onde encontrará a força para se dedicar com fidelidade à missão de Servo e Filho num amor que se dilatará por toda a humanidade no altar da cruz. O batismo é, pois, participação na missão profética, real e sacerdotal de Jesus. O batismo é, portanto a fonte de todas as vocações. E você, já descobriu a sua? Seu batismo se traduz em compromisso com a tarefa evangelizadora da Igreja na sua comunidade, diocese e paróquia? Não podemos sair daqui como batizados superciais. Temos que recuperar o entusiasmo que brota de uma fé amadurecida na intimidade com o Senhor, na escuta da sua Palavra, na Eucaristia e no<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>comprometimento com a transformação das estruturas injustas do nosso tempo. Daí brotará a alegria como resultado do encontro pessoal com o Senhor.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A Igreja é chamada continuamente a reconhecer e a acolher o amor de Deus presente em outros povos e culturas, haja vista que, segundo as palavras do Apóstolo Pedro, ainda na casa do pagão Cornélio, Deus não faz “distinção entre as pessoas”, mas que “aceita quem o teme e pratica a justiça” (v. 35). Com outras palavras, ela é chamada a testemunhar um amor sem fronteiras através da prática do bem a exemplo do seu Senhor, Esposo e Mestre. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Pe. Basílio J. Ilton Alves, O.Cist. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"></div></span><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-64444745948240508242011-12-13T09:49:00.000-08:002011-12-13T09:49:18.565-08:00Advento<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">História e Significado<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Advento<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O período que abre o ano litúrgico da Igreja. Inicia-se no quarto domingo antes do Natal, isto é, “nas primeiras vésperas do domingo que sucede ao dia 30 de novembro ou o mais próximo desta data, e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>termina antes das primeiras vésperas do Natal” (cf. Missal cotidiano. P.8).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">É tempo de alegre espera, arrependimento, expectativa e preparação para a chegada de Cristo.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A verdadeira origem do advento é incerta e escassas são as notícias que chegaram até nós.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Elementos do advento:<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">1º celebra a vinda gloriosa de Cristo.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">2º advento escatológico.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O advento é tempo litúrgico da Igreja ocidental. A Igreja oriental tem apenas poucos dias de preparação para o natal.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A notícia que temos do advento remonta ao século IV. “Da mesma forma que a festa da Páscoa, o Natal recebeu também um tempo de preparação, ao qual se deu o nome de advento (= vinda). Os primeiros indícios de uma preparação para o Natal, não o encontramos na liturgia romana, mas na Espanha e Gália”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em Roma aparecem os primeiros indícios de uma liturgia do advento em meados do século VI com São Gregório Magno. Contudo, “é fácil verificar que o conteúdo original do advento não era tanto a expectativa da vinda de Cristo no final dos tempos (Parusia), quanto propriamente a Encarnação e a preparação para a sua celebração litúrgica. De fato, a Encarnação como acontecimento histórico é o começo de nossa Redenção e a garantia de sua consumação na segunda vinda de Cristo” (Adolf Adam, in O Ano Litúrgico, p. 129-130).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Estrutura do Advento no Missal de Paulo VI<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O advento consta de quatro domingos e é formado de dois períodos.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">1º.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Do 1º Domingo do advento até 16 de dezembro, dá-se maior evidência ao aspecto escatológico e procura-se orientar as almas para a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>espera da vinda gloriosa de Cristo.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">2º. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>17 de dezembro a 24, tanto na missa, quanto na liturgia das horas, todos os textos orientam-se mais diretamente a preparação do natal.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Três figuras emergem nesse tempo<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">1º - O profeta Isaías.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">2º - João Batista.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">3º - Maria.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Isaías: Antiquíssima e universal tradição escolheu o texto a leitura de Isaías, porque nele, mas do que nos outros profetas, se encontra um eco da grande esperança que conforta o povo eleito durante os séculos duros e decisivos da sua história. Suas páginas constituem um anúncio de esperança perene para os homens de todos os tempos.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">João Batista: é o último dos profetas que resume na sua pessoa e na sua palavra, toda a história anterior no momento em que desemboca no seu cumprimento. Ele é o sinal da intervenção de Deus em favor do seu povo; como precursor de messias, tem a missão de preparar os caminhos do Senhor (cf. Isaías 40,3), de oferecer a Israel o “conhecimento da salvação” (Lc 1,77-78) e, sobretudo, de apontar Cristo já presente no meio do seu povo (Jo 1,29-34).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Neste tempo de advento, dá-se especial e feliz destaque, a figura de Maria por causa da sua cooperação no mistério da redenção. Mas é bom dizer logo de passagem, que não é justo chamar o advento de “mês de Maria”, exatamente pelo fato de ser este tempo essencialmente celebração do mistério do Senhor, da sua vinda, mistério a que se acha ligada a cooperação de Maria no cumprimento da história da salvação com sua realização total e plena no Cristo senhor. Em Maria Imaculada, Deus nos deu “as primícias da Igreja, esposa de Cristo sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza” (prefácio da Imaculada Conceição). <o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Teologia do advento<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O advento lembra antes de tudo a dimensão histórico-sacramental da história da salvação. O Deus do advento é o Deus da historia, o Deus que veio plenamente para a salvação do homem em Jesus de Nazaré, em quem se revela a face do Pai (Jo 14,9).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O advento é o tempo litúrgico em que se evidencia fortemente a dimensão do mistério cristão (1 Ts 5,9; 1 Pd 1,5; 1Cor 1,8; 5,5; At 10,40-42.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A Igreja na sua peregrinação terrena vive a tensão do já da salvação realizado em Cristo e o ainda não da sua plena manifestação na volta do Senhor, juiz e salvador.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O advento reacende também o compromisso missionário da Igreja e de todo o cristão para o advento do reino de Deus. A missão da Igreja de anunciar o Evangelho a todos os povos e nações, “é essencialmente baseada no mistério da vinda de Cristo, enviado pelo Pai; sobre a vinda do Espírito Santo, mandado pelo Pai e pelo (ou ‘para o’) Filho”.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A Espiritualidade do Advento<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A comunidade cristã, com a liturgia do advento, é chamada a viver algumas atitudes essenciais à expressão evangélica da vida: a espera vigilante e jubilosa, a esperança e a conversão. Mas a atitude da esperança adquire um sentido todo especial, porque é a atitude que assume a Igreja esposa de Cristo, enquanto espera o seu glorioso esposo, até a vinda do seu Senhor em seu advento no final da história. A esperança caracteriza, portanto a Igreja e o cristão, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa que em Cristo manifestou toda a sua fidelidade ao homem (cf. 2Cor 1,20). No advento, a Igreja vive a espera de Israel em níveis de realidade e manifestação definitiva da realidade que é Cristo. Agora vemos “como num espelho”, mas virá o dia em que “veremos face a face” (1 Cor 13,12). A Igreja vive essa esperança na vigilância e na alegria. Por isso reza: “Maranathá: Vem, Senhor Jesus” (Ap 22,17-20). O advento celebra o “Deus da esperança” (Rom 15,13) e vive a alegre esperança (Rom 8,24-25). O canto que se caracteriza esse tempo é o do salmo 25: “A ti, Senhor, eu me elevo, ó meu Deus. Eu confio em ti, que eu não seja envergonhado, que meus inimigos não triunfem contra mim! Os que esperam em ti, não ficarão envergonhados”. Deus que entra na história põe o homem em causa e o questiona. A vinda de Deus em Cristo requer conversão contínua e permanente. A novidade do Evangelho, que se destaca com grande força neste tempo, é o da conversão como convite a acolher a Luz que é Cristo, o que exige de cada um, estar atento e acordado (Rom 13,11-14), decidido a ir ao encontro do senhor, quando ressoar sua voz como convite, a exemplo das cinco virgens prudentes que conservaram suas lâmpadas com óleo. Enquanto dormiam, seu coração estava vigilante. A voz do Senhor foram despertadas e quanta alegria e festa.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O Advento educa para viver a atitude dos ‘pobres de javé', ’mansos, humildes, disponíveis, e que Jesus proclamou bem-aventurados (cf. Mt 5,3-12).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">PASTORAL<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>LIRTÚRGICA<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A pastoral do advento, não ignorando que este período, na nossa sociedade industrial e consumista, coincide com o lançamento comercial da ‘operação natal’, justamente por isso, deve comprometer-se a transmitir os valores e as atitudes que estejam de acordo com a visão escatológica transcendental da vida. O advento, com sua mensagem de espera e de esperança diante da vinda do Senhor, deve formar comunidades cristãs e crentes individualmente que se proponham como sinais alternativos para uma sociedade em que as áreas do desespero parecem mais vastas do que as da fome e do subdesenvolvimento. Uma verdadeira tomada de consciência da dimensão escatológica e transcendente da vida cristã deve aumentar em cada um o desejo e o compromisso missionário com a “redenção da história e a preparação através do serviço aos homens aqui na terra, considerando-a a matéria para o reino dos céus. Na verdade, Cristo, com a força do Espírito Santo, age e opera no coração dos homens, não só para suscitar o desejo do mundo futuro, como para inspirar, purificar e fortalecer o compromisso com a finalidade de tornar mais humana à vida terrena” (GS 38).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se a liturgia do advento for iluminada por essa luz e perspectiva teológicas, os cristãos serão mais enriquecidos e estimulados a “construir comunidades que saibam ser a alma do mundo”.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">(Resumo do Dicionário de Liturgia, in.Ed. Paulinas/Paulista. 1992).<o:p></o:p></span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-9052699609350814422011-12-12T09:50:00.001-08:002011-12-12T09:50:54.154-08:00Deus visita seu povo como Pai e Redentor<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">1º Domingo do Advento – Ano B – 2011<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="color: #8064a2; font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-themecolor: accent4;"><span style="font-family: Calibri;">Deus visita seu povo como Pai e Redentor<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #8064a2; font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-themecolor: accent4;"><span style="font-family: Calibri;">Isaías<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>63.16b-17.19;64,2b-7<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #8064a2; font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-themecolor: accent4;"><span style="font-family: Calibri;">Salmo 79,2ac3b.1516.17.18.19<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #8064a2; font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-themecolor: accent4;"><span style="font-family: Calibri;">Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos, para que sejamos salvos!<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #8064a2; font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-themecolor: accent4;"><span style="font-family: Calibri;">1Cor 1,3-9<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #8064a2; font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-themecolor: accent4;"><span style="font-family: Calibri;">Marcos 13,33-37<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Iniciamos o tempo do advento como tempo de preparação para o natal do Senhor e início do novo ano litúrgico. Durante quatro semanas, a liturgia própria deste tempo nos convida a abrir o nosso coração, para que, sejamos dóceis aos apelos do Espírito Santo que continuamente convida toda a Igreja a uma atitude permanente de conversão.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A primeira leitura nos mostra o povo eleito no exílio da Babilônia, onde reconhece e confessa o seu pecado diante de Deus, pai e redentor. Deus é para o povo exilado, o pai bondoso e rico em misericórdia. Ele é o divino oleiro. Em sua presença somos barro, isto é, matéria prima com a qual molda o homem e a sua mulher a sua própria imagem e semelhança. “Por isso, nossa identidade não pode prescindir da sua fisionomia”. Diante da eterna pergunta que nos fazemos porque ele tolera nossa liberdade rebelde, brota como que espontaneamente uma prece cheia do desejo de Deus: “Ah, se rompesses os céus e descesses! As montanhas se derreteriam diante de ti. Descestes, pois, e as montanhas se derreteram diante de ti” (v.19b e 642b). O advento é o tempo de gestação da esperança. Deus não frustrou a esperança de seu povo no exílio, mas foi ao seu encontro e o libertou. Todavia, muitos outros sofrimentos se abaterão sobre Israel, sem, todavia, Deus deixar de agir. A palavra dos profetas é uma voz que anima e conforta. Porém, será na plenitude dos tempos que as nuvens se romperão e como chuva, descerá a terra o salvador e redentor Jesus, nascido de mulher, sujeito a lei, para remir os que estavam sujeitos à lei (Gálatas 4,4-5).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O evangelho de Marcos, narra à parábola de um homem que viaja para o estrangeiro e deixa sua casa sob a responsabilidade de seus empregados. A parábola é um convite a todos, inclusive, aos discípulos: “Cuidado! Ficai atentos,...”. Sim, o dono da casa parte em viagem, mas não antes de confiá-la aos cuidados dos seus empregados, aos quais distribui tarefas variadas. Podemos imaginar como é bom o dono dessa casa. Ele confia em cada um dos seus empregados e como o homem da parábola dos talentos, confia a cada um deles, responsabilidades, segundo a capacidade de cada um. Mesmo o porteiro, que não trabalha no interior da casa, mas que tem igual responsabilidade, ele ordena: “Vigiai”. “Porque não sabeis quando dono da casa virá”. Refletindo esse texto evangélico, ele me faz perceber a ternura do dono da casa ao se despedir de cada um deles como se fosse um irmão. E é isso que ele é mesmo. Por isso, não posso deixar de ver que os irmãos que ficam o acompanham até a porta e, da porta e janelas da casa, o veem partir, enquanto lhe acenam com um até breve. Esse gesto bonito leva o Senhor a repetir a mesma palavra do início: “O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”. Sem dúvida, a vigilância não é atitude de ociosidade, mas de operoso trabalho. A casa do Senhor, é a sala onde se espera por ele trabalhando, celebrando o amor e a reconciliação. Essa casa com uma grande sala é a Igreja. Os empregados, somos todos os discípulos missionários, chamados a proclamar a justiça e a bondade de Deus e com alegria, testemunhar Jesus Cristo como a verdadeira vida dos povos e nações. O porteiro pode ser uma imagem dos que na Igreja, casa e escola da comunhão (D. A.), tem a missão de coordenar as várias tarefas e ministérios nas comunidades eclesiais, sob a presidência do santo padre o Papa.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Finalmente, o Apóstolo Paulo, agradece a Deus com fervorosa prece pelos cristãos de corinto, que foram enriquecidos em Cristo com a Palavra e o conhecimento do Evangelho. Apoiados nele e na sua palavra, cresceremos na perseverança e numa vida correta aos olhos de Deus e do mundo.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-73709024203803196422011-12-11T07:25:00.000-08:002011-12-11T08:06:35.649-08:00Ser luz para testemunhar Cristo<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: 22pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">III Domingo do advento – Ano B</span></span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicyul0Q56x1nj6SQ0tX9Bbm0O6KFRPDwS6JgTeTdACl8thyFeIzG0fsMnmyl13xclN9HXh1XiQ4q4rriV4EkepKmd4PNAfUKfp09H-ZxWM_1_WRYdYluH85NFLVOWeelWUW9v6O0gslyU/s1600/312921_1914963212437_1792669657_1316347_1855715642_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicyul0Q56x1nj6SQ0tX9Bbm0O6KFRPDwS6JgTeTdACl8thyFeIzG0fsMnmyl13xclN9HXh1XiQ4q4rriV4EkepKmd4PNAfUKfp09H-ZxWM_1_WRYdYluH85NFLVOWeelWUW9v6O0gslyU/s320/312921_1914963212437_1792669657_1316347_1855715642_n.jpg" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp7EtYrR04iRgtIym1eSbvHC-QTu3xR9j8_-NJKj2rDRekwk8o9KH27MVh_KGPOm_qG4mIMZMioz5WB8M2oICM6PK6jm8HaHE5DPJE4yKmmNsHhFcMiaFbrb_HD8N_XEpRRcStAfqEg1k/s1600/BATISTA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp7EtYrR04iRgtIym1eSbvHC-QTu3xR9j8_-NJKj2rDRekwk8o9KH27MVh_KGPOm_qG4mIMZMioz5WB8M2oICM6PK6jm8HaHE5DPJE4yKmmNsHhFcMiaFbrb_HD8N_XEpRRcStAfqEg1k/s320/BATISTA.jpg" width="234" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><div class="texto" id="tx" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div align="justify">Leitura do Livro do profeta Isaías:<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><sup>1</sup>O espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos;<span class="Apple-converted-space"> </span><sup>2a</sup>para proclamar o tempo da graça do Senhor.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<sup>10</sup>Exulto de alegria no Senhor e minh’alma regozija--se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua coroa, ou uma noiva com suas joias.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<sup>11</sup>Assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<br />
- Palavra do Senhor.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<b>- Graças a Deus.</b></span></div></div><div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— A minh’alma se alegra no meu Deus.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br />
<b style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— A minh’alma se alegra no meu Deus.</b><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-converted-space"> </span></span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— A minha alma engrandece ao Senhor,/ e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,/ pois ele viu a pequenez de sua serva,/ desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— O Poderoso fez por mim maravilhas./ E Santo é o seu nome!/ Seu amor, de geração em geração,/ chega a todos que o respeitam.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— De bens saciou os famintos,/ e despediu os ricos sem nada./ Acolheu Israel, seu servidor,/ fiel ao seu amor.</span></div><div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></div><div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></div><div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></div><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-converted-space"></span></span><br />
<div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses:<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Irmãos:<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span style="font-size: small;"><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">16</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Estai sempre alegres!<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">17</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Rezai sem cessar.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">18</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Dai graças em todas as circunstâncias, porque essa é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">19</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Não apagueis o espírito!<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">20</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Não desprezeis as profecias,<span class="Apple-converted-space"> </span></span><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">21</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">mas examinai tudo e guardai o que for bom.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">22</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Afastai-vos de toda espécie de maldade!<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">23</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Que o próprio Deus da paz nos santifique totalmente, e que tudo aquilo que sois — espírito, alma e corpo — seja conservado sem mancha alguma para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">24</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Aquele que vos chamou é fiel; ele mesmo realizará isso.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">- Palavra do Senhor.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><b style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">- Graças a Deus.</b></span></div><div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></div><div style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><strong><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— O Senhor esteja convosco.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><b style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— Ele está no meio de nós.</b><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.</span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><b style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">— Glória a vós, Senhor!</b><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><span style="font-size: small;"><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">6</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">7</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">8</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">19</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?”</span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">20</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">21</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">22</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos de levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?”</span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">23</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” — conforme disse o profeta Isaías.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">24</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus<span class="Apple-converted-space"> </span></span><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">25</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”</span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">26</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis,<span class="Apple-converted-space"> </span></span><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">27</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /><sup style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">28</sup><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">Isto aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><br style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;" /></span></strong></div><ul id="b_textos" style="-webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; border-top-color: rgb(219, 219, 219); border-top-style: solid; border-top-width: 2px; clear: both; color: #343434; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; height: 30px; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin-top: 100px; orphans: 2; padding: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; width: 490px; word-spacing: 0px;"><li style="float: left; list-style-type: none; margin: 0px; padding: 0px;"><br class="Apple-interchange-newline" /></li>
</ul><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Queridos irmãos e irmãs, entramos na terceira semana do advento, o tempo da espera alegre pela vinda do messias salvador. Com alegria proclamamos: “Ele está no meio de nós”. A certeza da sua presença enche o universo e os corações humanos de uma grande alegria, pois, nele, nos reconhecemos filhos amados do Pai. Essa alegria que brota da fé, nos estimula a sermos “missionários para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo” (D. A. 103).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">As leituras bíblicas deste domingo nos orientam para o verdadeiro sentido da alegria que deve cultivar os discípulos missionários. A experiência do pecado e suas consequências, entre elas, a amargura e tristeza que o povo eleito sentiu por ter se afastado de Deus, o fez perceber que sem a reconciliação, não seria possível recuperar a alegria. Essa alegria começa a brotar, a partir do anúncio profético de que Deus perdoa o seu povo amado e, Ele mesmo, em seu amor misericordioso, se coloca no meio de sua situação de dor como “Pai e redentor”, pois, sendo ele o “Divino oleiro”, dará uma nova forma aos seus amados filhos que somos barro em suas mãos(1ª leit. I Domingo do advento, B) e os modelará segundo o seu coração, para que “sejam luz entre as nações”. Desse modo, Deus assume lutar e combater a favor de Israel, como quando do primeiro êxodo. Um novo e segundo êxodo acontecerão dentre em breve e ele se mostrará como pastor que carrega as ovelhas frágeis em seus ombros e, colocando-se atrás, tange as ovelhas mães, que provavelmente se encontram machucadas, cansadas e abatidas. Tudo isso está para acontecer. Os perigos do deserto e dos montes já não representam obstáculos à vitória do amor.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">A 1ª leitura do profeta Isaías se situa após o 2º êxodo. De volta à palestina, os israelitas percebem que a realidade é bem diferente. Mas não deixam de confiar na profecia daquele profeta que surgiu entre eles cheio do Espírito de Deus para anunciar a boa nova da liberdade da vida e da esperança e para proclamar o ano da graça de Deus. Sua profecia não é um fiasco, mas augúrio de um novo tempo, isto é, o tempo do messias redentor. Com sua chegada, será plenamente restabelecida a paz e a reconciliação. Antecipando a alegria desse momento, o profeta (3º Isaías), exulta de alegria no Senhor, e revestido com as vestes núpcias, aguarda na alegre esperança, a vinda do Salvador, pois, sua firme esperança se apoia na certeza de que Deus realiza sua obra, como “a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações” (v.11). A esperança na fidelidade de Deus o leva a cantar um belo magnificat que, depois, será entoado nas montanhas da Judéia pela virgem Maria. Sua fé o leva a crer que Deus virá em primeiro lugar para os que nele esperam, isto é, os pobres e os humildes da terra.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Queridos irmãos e irmãs, a liturgia deste domingo, também chamado de “Gaudete” por causa do forte e insistente apelo para esperar o Senhor na alegria, nos faz perceber na simbologia deste tempo, o sentido da espera como vigilância alegre. Os paramentos rosa, ou “róseo” que hoje podem ser usados, significam que nosso coração está alegre pela proximidade da chegada do Senhor. Hoje também se acende a 3ª vela da coroa do advento (vela rosa). A coroa em sua forma circular representa a eternidade. Nosso coração se alegre até que essa alegria seja plena no eterno convívio com o Senhor.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">O evangelista são João, no início do seu evangelho, nos apresenta a figura profética de João Batista como uma testemunha da luz. João vivia num ambiente hostil e indiferente ao plano de amor salvador do Pai. Por isso, opta por levar uma vida despojada que contrasta com a daquela que vive o povo nos centros urbanos, vencidos pelo consumismo. Sua figura causa até espanto nos que o veem. Vê-se assim que, sua opção de vida se converte num sinal de abertura da vida e do coração para reconhecer e acolher o Senhor que já está no meio do povo, mas ainda é um desconhecido. Se tríplice é a missão de Jesus e de cada batizado, tríplice é também a missão de João Batista, “dar testemunho da luz” (v. 7.8), para que “todos cheguem à fé por meio dele” (v.7). Mas todos sabem que dar testemunho da luz num mundo onde impera as trevas não é uma tarefa fácil, haja vista a oposição que há entre luz e trevas. Exemplo disso é quando, há fortes tempestades em época de fortes chuvas. As fortes descargas elétricas que atingem os geradores de eletricidade faz com que as cidades abastecidas por uma determinada rede, caiam no apagão. Nesse momento é hora de trabalho reforçado dos técnicos para restabelecer a luz o quanto antes. Eles mesmos, correndo perigos, entram em ação. Do mesmo modo, os cristãos devem testemunhar a luz de Cristo num mundo onde ainda há muitas trevas, entre elas, a descrença e a falta da necessidade de Deus. Essa é a luta que o precursor enfrenta com os líderes religiosos do judaísmo que enviam a João Batista sacerdotes e levitas para certificar-se de sua identidade e missão que, em conluio com os fariseus, insistem junto a João Batista para que defina sua verdadeira identidade. Na verdade, o que está por trás de tal preocupação é a inveja e ao mesmo tempo o peso de consciência por não terem cumprido com a missão que tinham de levar o povo a reconhecer a chegada do Senhor. João se declara a “voz” que grita no deserto, conforme havia anunciado o profeta Isaías. Ele não é nem o messias, nem Elias, nem o grande profeta anunciado por Moisés. É apenas a “voz que grita no deserto: aplainai o caminho do Senhor” (v.23). “Ele não é a luz do mundo que é Jesus, mas apenas uma luz provisória. Seu batismo não é propriamente uma atuação escatológica, mas um sinal que aponta para o enviado de Deus, o qual está desconhecido no meio do mundo”. Sua mensagem é para que sejamos capazes de descobrir essa luz já presente através da conversão do conversão e de uma vida modesta. É preciso agora tomar uma decisão diante da sua pregação. A pregação provoca o arrependimento e a conversão e daí brota o testemunho. João apontará mais tarde Jesus luz do mundo, como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em relação a ele, é o amigo do esposo. Por isso, não se considera digno de “desamarrar a correia de suas sandálias”. João não pode assumir o lugar do messias, por isso mesmo, não se acha em condições de desamarrar as sandálias dele, por que o reino por ele anunciado pertence a Jesus luz do mundo. O testemunho de João como voz nos ensina que toda a sua vida foi uma mensagem de anúncio da chegada do reino. Reconhecido e acolhido como luz entre as trevas, Jesus traz alegria e paz aos corações. Testemunhar a luz de Cristo no mundo através do amor e da compaixão, é a missão do discípulo missionário. Ninguém vai querer se entusiasmar pela missão de Jesus se os que já a assumiram, são pessoas tristes e sentem derrotadas. A alegria cristã é sinal da vitória do amor de Deus na vida e na história.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Por isso, Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses os exorta: “estai sempre alegres”! “A alegria é um dos sinais característicos da presença do Espírito de Deus no coração do homem”. Ela nasce da oração – “rezai sem cessar” (v. 16), da abertura do coração ao sopro e apelos do Espírito e de uma vida correta e honesta. Os cristãos que cultivam essa alegria reacendem cada dia a chama da fé e, sua vida se transforma em profecia quando deixam de fazer o mal e trabalham pelo bem. A comunidade que cresce cultivando esse ideal cresce na santidade e na fidelidade ao Senhor. Alegrai-vos!<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">A Luz de Cristo já brilhou sobre nós. Ela continua acesa ainda. Não a deixemos apagar. Das nossas comunidades cristãs, a luz do Senhor deve irradiar amor, acolhida, alegria e paz. Esse é o primeiro passo que deve dar uma comunidade no trabalho da evangelização. Sem esse testemunho encarnado, não há como mostrar Cristo aos homens, mulheres jovens e crianças do noss</span><span style="font-size: 22pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">o </span></span><span style="font-family: "Batang","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">tempo. Alegrai-vos!</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqia8zdPUMs7whAhNil-3xVMoy0HtAg0lGQ_HGw3nzF045tDwfuJaoQgpLomD_1fE6uX_2nfsbbVKhkHa6L7IKZKypqjl9B6HEbn2mQt8KRRy0kwKJjFQ2IRn2MeO06wop4vgm7h7qTSE/s1600/jovens+alegres.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqia8zdPUMs7whAhNil-3xVMoy0HtAg0lGQ_HGw3nzF045tDwfuJaoQgpLomD_1fE6uX_2nfsbbVKhkHa6L7IKZKypqjl9B6HEbn2mQt8KRRy0kwKJjFQ2IRn2MeO06wop4vgm7h7qTSE/s1600/jovens+alegres.jpg" /></a></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-82674720179107147882011-11-13T08:18:00.000-08:002011-11-13T08:18:20.079-08:00“Vigilância, o jeito inteligente de viver”<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">XXXIII Domingo do Tempo Comum – Ano A<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Liturgia:<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">1ª leitura – Provérbios 31,1-13.19-20.30-31<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Salmo 127/128<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Refrão do Salmo:<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">2ª leitura – 1tessalonicenses 5,1-6<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Evangelho – Matheus 25,14-30 <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Aproxima-se o final do ano litúrgico. A Liturgia da palavra coloca o acento no tema da vigilância. O que significa essa vigilância? Um tempo de tensão? Medo? Apreensão? Não. A vigilância a qual se refere à liturgia de hoje se orienta para um “jeito inteligente de viver” a fé e o compromisso que dela deriva.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A primeira leitura, tirada do livro dos Provérbios, nos apresenta a imagem da mulher cheia de virtudes. Ela é uma benção de Deus para a família. Aliás, surge aqui uma visão nova em relação à mulher, que supera toda uma mentalidade que se desenvolveu dentro de uma cultura patriarcal. Vista, antes, com adjetivos pejorativos, “sedutora, faladeira, ciumenta, curiosa, vaidosa” (Eclo 26,12-36), o autor sagrado, mostra-a como uma joia rara e cheia de qualidades. O texto proclamado hoje destaca quatro qualidades na mulher: 1ª). Ela é uma mulher de valor. É a alegria do marido e da família. 2ª) Ela é laboriosa, isto é, dedicada ao trabalho. Suas mãos têm grande habilidade. Trabalha a lã e o linho com suas mãos para ajudar no orçamento doméstico. 3ª)Ela tem um coração grande, sensível e aberto as necessidades dos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pobres e necessitados. 4ª) Ela é uma mulher religiosa. É fiel aos mandamentos de Deus. Não se deixa levar pelo encanto enganador da sua beleza, pois, sabe que, a beleza é passageira. O texto sagrado reconhece que a sua maior beleza é as suas obras. A pergunta que se faz agora é esta: existem essas mulheres entre nós? Sim, existem muitas e nós sabemos onde encontrá-las. Muitas levam uma vida anônima. Mas a verdade é que, elas estão presentes em muitos espaços das nossas comunidades e são até ignoradas. Aliás, a mulher é símbolo do povo eleito. É também símbolo da Igreja. O novo Israel, isto é, a Igreja, é chamada a cultivar permanentemente uma atitude de vigilância no mundo. Por isso, parece ser “sintomático o fato que, neste domingo, querendo propor-nos um exemplo de laboriosidade (trabalho), de dedicação, de empenho, a liturgia tenha escolhido um texto que nos apresenta a mulher” com suas qualidades ( in Celebrando a Palavra. Ano A. , AM. p.385).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Paulo, grande amigo da comunidade cristã de Tessalônica, tendo tomado conhecimento das suas inquietações em relação ao dia da vinda do Senhor, afirma não ter outra orientação, senão a que foi dada pelo senhor no Evangelho. O dia e a hora ninguém sabe, virá como o ladrão no meio da noite. É por isso que é necessária a atitude da vigilância. Mas, para animar os discípulos de Jesus, Paulo os tranquiliza, lembrando-lhes a condição em que se encontram a partir do batismo, ao fazer a distinção que há entre luz e trevas. O dia que é iluminado pela luz do sol (Cristo, o sol nascente que nos veio visitar), é símbolo da verdade, da clareza, da segurança. Sua luz, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>refletida na criação e no coração dos homens e mulheres, permite-nos ter a nossa consciência iluminada pela verdade diante das escolhas e opções que fazemos. Ao passo que, a noite, opondo-se ao dia, ela é símbolo da morte e dos perigos. Ela rouba ao homem a capacidade de enxergar por si só, por isso, ele, com facilidade, mergulha no mundo do prazer e da vida fácil. Totalmente desorientado e seduzido pelo mundo e sua concupiscência, ele pensa ter encontrado a paz e a segurança. Mas não! É aí que soa o grito de dor semelhante ao da mulher que está em trabalho de parto. Uma vida que estava escondida e que foi preservada pelos cuidados e zelo da sua mãe (vigilância) precisa deixar o ventre, isto é, um mundo protegido e sair para enfrentar um mundo desconhecido com muitos riscos e perigos. O cristão vive uma grande tensão no mundo. Mas ele deve lembrar-se sempre da sua nova condição: “Todos vós sóis filhos da luz e filhos do dia!”. Sua vida no mundo deve ser marcada por um grande empenho na construção de um mundo mais justo, humano e fraterno. É aqui que ele é chamado a colaborar na construção do reino de Deus. Do rosto de cada cristão, deve irradiar a luz de Cristo como um farol seguro que, aponta aos homens e as mulheres do nosso tempo, o porto seguro, Cristo. Sua vinda para nós será o momento do nosso desembarque no porto seguro da vida. A leitura nos indica o modo como devemos nos comportar neste mundo enquanto esperamos o Senhor: “numa vigilância consciente e operosa, marcada pela sobriedade no sono, nas escolhas e decisões” (in Vida Pastoral, Nov/Dez. 2012).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Para nos ensinar que a vigilância é vivida no tempo da Igreja, isto é, no tempo desde a ascensão de Jesus ao céu e seu retorno no final dos tempos, o evangelista São Matheus nos oferece a parábola dos talentos que um homem distribui entre seus servos, antes de viajar para o estrangeiro. Na verdade, ele distribui os seus “bens”. Toda a sua riqueza foi distribuída entre seus servos. A essa riqueza ou bens, ele dá o nome de talentos. O patrimônio do homem está avaliado em oito talentos, pois ele dá cinco talentos ao primeiro, dois ao segundo e um ao terceiro. Um talento correspondia a 34 kg de ouro puro ou a vinte anos de trabalho de um operário. A distribuição considera o critério da “capacidade” de cada um e não o das qualidades pessoais, o que levaria a distorção da mensagem evangélica. Feita a distribuição, tem início a grande viagem. Considerando que o homem é Jesus Cristo e que a soma da sua fortuna corresponde a oito (8) talentos entregue aos seus servos, o dia da viagem é o dia da Páscoa. Nesse dia, Jesus confiou a sua Igreja, que recolhe em seu seio servos e servas, o tesouro do Evangelho, para que esse mesmo tesouro fosse dado aos outros. Foi no dia da sua Páscoa que ele soprou sobre seus apóstolos e encheu-os do dom do seu Espírito, enviando-os em seguida, pelo mundo afora, com a missão de percorrer o mundo inteiro, levando o tesouro do Evangelho aos povos e nações da terra. O evangelho é o primeiro tesouro, seguido de outros como a Eucaristia, batismo, perdão e reconciliação e os outros sacramentos. A aplicação e distribuição desses “bens”, proporcionam curas, restauram vidas, libertam o coração da cegueira e das trevas, promovem uma ordem justa e fraterna. Com a viagem, vemos logo os dois primeiros servos aplicados em fazer render os talentos. O lucro é o dobro que receberam. Mas o lucro maior, está por vir, quando se apresentarem diante do Senhor: “Como fostes fiel na administração de tão pouco...Vem participar da minha alegria!”. Agora, a nossa atenção se volta para o homem que enterrou seu talento. Podemos até querer encontrar uma razão para justificar seu receio, como ele mesmo fez. Mas, antes, lembremos que ele não é um coitado, um incapacitado. Também ele recebeu de acordo com a capacidade que tinha para investir. Mas o medo lhe paralisou. Por isso, diz ele ao seu patrão: “escondi o teu talento no chão”. O Senhor semeou no seu coração. Mas ele se deixou vencer pelo medo e preocupações consigo mesmo. Não pensou na comunidade (banco) com suas necessidades. Não quis se comprometer nem participar do processo de construção de uma comunidade nova. Foi um egoísta ao extremo. Por isso, o que pode receber senão colher as consequências do seu amor próprio: “Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!”. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">A parábola questiona a falsa segurança de um sistema religioso legalista fechado em si, sem abertura aos outros aos quais consideram pagãos e pecadores, simbolicamente representado pelo homem que enterrou seu talento.</span><span style="font-family: "Sabon-Roman","serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Sabon-Roman;"> </span><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Portanto, o personagem que enterrou o talento<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">por medo do seu senhor representa as pessoas<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">que permanecem na “segurança” do sistema em<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">que se encontravam antes de sua adesão à fé<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">cristã. Representa todas as que estão acomodadas<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">em seu “ninho”, preocupadas apenas com<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">o seu bem-estar e indiferentes ao sofrimento<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">alheio. A comunidade toda é chamada a fazer<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">render os talentos, isto é, agir de modo criativo,<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">promovendo relações de justiça e fraternidade.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Esse é o jeito certo de se preparar para a volta<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">do Senhor. A parábola não é para ser interpretada na ótica capitalista, pois ela não tem a intenção de legitimar a produção econômica em vista do acúmulo de bens nas mãos dos espertos, mas, antes, corrigir as atitudes egoístas e encorajar a prática do amor e da justiça (in Vida pastoral Nov/Dez 2011).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt; line-height: 115%;">São Bento ensina no capitulo 57 da sua regra como o monge pode dar a sua contribuição para a construção dessa comunidade justa e fraterna quando analisa a produção dos artistas que residem no mosteiro. O produto de seu trabalho seja vendido por um preço mais barato, evitando-se assim, o mal da avareza que gera uma comunidade de explorados e excluídos. O talento de cada um é uma arte a ser colocada a serviço da construção do Reino de Deus.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-1023119909719886382011-11-06T04:05:00.000-08:002011-11-06T04:10:00.874-08:00“A Santidade é a vocação da Igreja”<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: 28pt; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Solenidade de todos os Santos<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: 28pt; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">05/11/2011<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 18pt;">“A Santidade é a vocação da Igreja”</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsOqtcAAWAu2fo0oZEKhb3JECOUxzugKfw1SRSa_zFIUWSJe4QtB3mO7QCC5N3WrfawH2EmcdkLGPgRsjmZW17Q9xifEG3op3KuOTuPO2TZ4tL5d1PLGugP9qtpvRi2gwxROD5sxtgFwg/s1600/dia-de-todos-os-santos-small.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsOqtcAAWAu2fo0oZEKhb3JECOUxzugKfw1SRSa_zFIUWSJe4QtB3mO7QCC5N3WrfawH2EmcdkLGPgRsjmZW17Q9xifEG3op3KuOTuPO2TZ4tL5d1PLGugP9qtpvRi2gwxROD5sxtgFwg/s1600/dia-de-todos-os-santos-small.jpg" /></a></div></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 14pt;">Queridos irmãos e irmãs, celebramos neste domingo, a solenidade de todos os santos e santas, homens, mulheres, crianças, jovens e adolescentes, que ao longo da história da Igreja, deram seu testemunho de amor apaixonado por Jesus Cristo e o Reino de Deus.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 14pt;">A verdade acerca da santidade é que ela não é um apêndice na vida da Igreja, reservada a poucos privilegiados, mas constitui sua própria vocação e missão. O beato João Paulo II na carta Novo Melenio Ineunte, afirmava:<span style="color: black;"> </span>“o horizonte para o qual deve tender todo o caminho pastoral é a<i> santidade”</i>. E reafirmava que após as celebrações do grande jubileu, voltando à vida ordinária, o trabalho da Igreja continua ser: “apontar a santidade permanece de forma mais evidente uma urgência da pastoral”. Sim, meus irmãos, sem santidade a missão não se desenvolve e não irradia a alegria de quem encontrou Jesus Cristo. Por outro lado, uma pastoral que não leve em conta esse programa, corre o risco de ser mais um trabalho de caráter social, a ser desenvolvido por uma agência de propaganda que tem muitos voluntários. Mas a Igreja não é uma agência de propagada. Ela é sacramento de salvação. Casa e escola da comunhão (DA). Por essa razão, o DA desenvolve no cap. IV o tema: “A vocação dos discípulos missionários à Santidade” e afirma no N. 129 – “Deus Pai sai de si para nos chamar a participar de sua vida e de sua glória”. Por isso, Ele, “que é Santo e nos ama, nos chama por meio de Jesus Cristo a sermos santos (Ef 1,4-5)”. Essa é a grande verdade. Após a queda no paraíso, Deus não nos abandonou. Seus passos, ouvidos no jardim do Éden, caminha na direção dos nossos pais, produzindo em seus corações, medo de Deus. Mas na encarnação, ele se aproxima de nós e nos chama em Jesus Cristo a participar da sua vida e glória, isto é, da sua santidade. A consequente perda da nossa semelhança com Deus em razão da desobediência traz consigo a dessemelhança, tema que foi desenvolvido por alguns de nossos autores cistercienses. Mas, em Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, o Pai nos restitui o dom da semelhança com ele e mais ainda, chama-nos a participar da sua vida e felicidade.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 14pt;">As leituras bíblicas desta solenidade nos oferecem o programa a ser desenvolvido pela Igreja, casa e escola da comunhão, tendo em vista, alcançarmos a santidade como meta do nosso discipulado.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 14pt;">A 1ª leitura (Ap 7,2-4.9-14), se situa no contexto das visões proféticas. O texto está cheio de uma linguagem simbólica, bem ao estilo apocalíptico. Primeiramente encontramos um anjo que sobe do lugar de onde nasce o sol, o oriente. É do Oriente que brilhou para o mundo, a estrela que anunciou a chegada do salvador em nossa humanidade. O anjo traz consigo a marca do Deus vivo, as chagas redentoras. Esse anjo é Cristo. Sua missão é marcar na fronte os servos de Deus, antes que a terra e o mar, lugares onde se travam a luta pela vida, sejam atingidos pela justiça de Deus que não deixe sem punição, os que matam e perseguem as testemunhas do Cordeiro. Descrevendo o número dos assinalados, percebemos que o quadrado de 12 (número sagrado e ao mesmo tempo simbólico, pois ele corresponde as 12 tribos de Israel), dividido por mil, chega-se a soma de 144 mil, isto é, a multidão dos fiéis de Cristo, povo de Deus, novo Israel. Eis que agora surge a imensa multidão dos que saíram vitoriosos do confronto com o mundo e suas forças hostis a Deus e ao testemunho de Jesus. Essa multidão está de pé, diante do trono e do cordeiro, rodeada pelos anjos, os vinte e quatro anciãos que aqui exercem uma função sacerdotal e real: louvam e adoram a Deus, oferecendo-lhe as orações dos santos. Em sua presença, vestidos de branco e com palmas nas mãos, a multidão dos redimidos, entoa o Hino da vitória do cordeiro, proclamando com voz forte: “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono e ao cordeiro”, e como doxologia desse canto de salvação, adoram a Deus dizendo: “Amém. O louvor, a ação de graças, a honra, o poder e a força, pertence ao nosso Deus para sempre. Amém”. Nesse canto, ressoa aquele que no passado foi entoado por Moisés, após a travessia do mar vermelho – “Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória (Ex 15,1). Neste mundo, “vale de lágrimas” como cantamos na Salve Rainha, os cristãos, peregrinos que somos e povo a caminho da casa de Deus, queremos fazer nosso esse mesmo canto. Com o canto do salmo, tornamos atual esse canto que reconhece a geração dos santos quando canta: “É assim a geração dos que procuram o Senhor e do Deus de Israel buscam a face” (Sl 23/24,1.2-3.4ab.5-6). A geração dos santos e santas desse início de milênio é chamada a continuar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a ter<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“mãos puras”, isto é, abertas ao dom do serviço, da justiça e da paz; a ter “inocente coração”, lugar onde se cultiva o amor e de onde se esparrama como óleo da alegria para aliviar a dor e o sofrimento da humanidade. Os santos e santas de hoje, são também chamados a manifestar a ternura do divino samaritano, sendo bálsamo de Cristo que cura, reconforta e reanima os doentes e sem esperança;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>eles “não dirigem sua mente para o crime”, mas cultivam a sabedoria e a testemunham como sinal profético de esperança num mundo que ver a cada dia crescer a criminalidade e seu poder de morte. Os santos de hoje, devem empunhar a arma do amor e da não violência, como o único meio de combate as estruturas geradoras de morte.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 14pt;">São Bento retoma a passagem desse salmo no prólogo da sua regra (RB Prólogo, v. 21), para indicar como devemos cumprir com nossa obrigação de moradores na casa de Deus, o mosteiro, o planeta. Isso vale também, para o nosso mundo, que deveria ser visto como antecipação da grande casa de Deus, pois Deus mora conosco, armou sua tenda entre nós. Nossa condição de moradores nessa casa exige de nós, ter os “rins cingidos” e “guiados pelo Evangelho” (v. 21), caminhar sem mancha, realizando a justiça, falando a verdade no coração, sem dolo na língua, não fazendo mal ao próximo e não acolhendo a injustiça contra o próximo. Os santos foram pessoas como nós. Santificaram-se vivendo o ordinário de suas vidas com alegria e confiança em Deus. Viveram no mundo sem ser do mundo, como se já estivessem vivendo na casa de Deus, o céu. Passaram o céu na terra fazendo o bem, como ensina santa Teresinha do Menino Jesus. São Bento critica o monge que se apresenta como santo antes de o ser (RB 4,62), mas crer que ele pode chegar a realizar com os seus irmãos, essa vocação da Igreja, através da prática das boas obras (RB 4), pois o fundamento de uma vida santa é o amor a Deus e aos irmãos. Por isso mesmo, a Igreja não pode delegar o serviço da caridade ao poder do estado, mas deve ela tornar sempre atual a caridade de Jesus no cuidado aos pobres, doentes e encarcerados, órfãos e viúvas, bem como todos os marginalizados para, na caridade, viver sua vocação a santidade.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 14pt;">Nossos irmãos, os santos e santas, descobriram o amor de Deus como um presente e só pode ser chamado filho de Deus quem vive o mandamento de Jesus. Essa descoberta os animou a viverem sua vocação filial no serviço abnegado, ao ponto de serem visto como estranhos por uns e, ignorados por outros. Assumiram ficar no lugar dos que não eram reconhecidos, a falar por eles, a tirar suas vestes para cobri-los e seus calçados para calça-los. É comovente o pedido que a beata irmã Dulce faz a sua madre geral: “Estou precisando de sapatos e de camisas. O hábito e o escapulário eu ainda tenho”.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS","sans-serif"; font-size: 14pt;">Amados irmãos e amadas irmãs, Jesus nos é apresentado pelo evangelista Matheus, sentado no monte. Ele é o novo Moisés. O monte é a sua cátedra, lugar de onde ensina a multidão e os discípulos. Na montanha, Moisés recebeu de Deus os mandamentos, isto é, a lei. Agora, Jesus, entrega aos discípulos não uma lei, mas um programa de vida evangélica. A execução desse programa concretizará a realização do reino de Deus. No início desse mesmo programa, Jesus proclama “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”. Os pobres de espirito são os que deixam de lado suas necessidades para assumir as dos seus irmãos. Por isso não são apegados a nada. Eles se tornam tudo para todos e com disponibilidade, caminham ao encontro dos irmãos para servi-los em sua dor e sofrimento. Nada possuem, nem mesmo a própria vida, porque descobriram que ela é dom que deve ser colocado a serviço dos irmãos e da construção do Reino de Deus. Esses pobres de espírito se tornam servidores da justiça do Reino e por causa dessa sua vocação, são perseguidos, rejeitados e mortos. Mas essa primeira bem-aventurança encontra seu complemento na 8ª bem-aventurança – “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus”. As duas primeiras bem-aventuranças desenvolvem o tema da mística do serviço como amor, ao passo que as outras sete (7), estão estruturadas na forma como elas se concretizam no cotidiano da vida do discípulo missionário. Os irmãos e irmãos que hoje celebramos como santos e santas, fizeram dessa página evangélica, a carta magna, ou melhor, a constituição de sua vocação a santidade. Como eles deram testemunho corajoso de Jesus, também hoje, o nosso testemunho deve ser dado a partir da vivência desse mesmo programa, que formou uma multidão imensa de discípulos, santos e santas. Assim seja!<o:p></o:p></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-22626881087240496982011-11-02T14:27:00.001-07:002011-11-02T16:29:32.526-07:00Espiritualidade – Creio na vida eterna<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="font-size: 24pt;">02 de novembro, memória dos fiéis defuntos</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSABFW01LyyxqGHq_3nOca-pPVdotdSVL5yIBR2FkPEhz5cwd7wxFD_QooEcy-bxCY6DCr4bCMcT8OVgZuLYvaz1x6BZ3veZ9RQxBP6J6KDwYWF42RUbvdF_n5nDBHCdwsnFn5bfT1N0A/s1600/Dia+de+finados+2011+-+Itaporanga+-+Visita+do+meu+irm%25C3%25A3o+e+fam%25C3%25ADlia+003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSABFW01LyyxqGHq_3nOca-pPVdotdSVL5yIBR2FkPEhz5cwd7wxFD_QooEcy-bxCY6DCr4bCMcT8OVgZuLYvaz1x6BZ3veZ9RQxBP6J6KDwYWF42RUbvdF_n5nDBHCdwsnFn5bfT1N0A/s320/Dia+de+finados+2011+-+Itaporanga+-+Visita+do+meu+irm%25C3%25A3o+e+fam%25C3%25ADlia+003.jpg" width="240" /></a></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw46ZR7ZCtc_amVUPkCvbxFiUgmvEqmb43Qqm-bh6XmiaTJOfhvUJbnrAU5kn5QxjhX8C8VH8vmeeeoLRompaztODhaIJhpAF3_6kCnt3anMRBBl_8GjLSjRPVR9ZVVXmg6L5gLUMBHsA/s1600/Dia+de+finados+2011+-+Itaporanga+-+Visita+do+meu+irm%25C3%25A3o+e+fam%25C3%25ADlia+006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw46ZR7ZCtc_amVUPkCvbxFiUgmvEqmb43Qqm-bh6XmiaTJOfhvUJbnrAU5kn5QxjhX8C8VH8vmeeeoLRompaztODhaIJhpAF3_6kCnt3anMRBBl_8GjLSjRPVR9ZVVXmg6L5gLUMBHsA/s1600/Dia+de+finados+2011+-+Itaporanga+-+Visita+do+meu+irm%25C3%25A3o+e+fam%25C3%25ADlia+006.jpg" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 24pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="font-family: "Arial Unicode MS", "sans-serif"; font-size: 18pt;">Estamos nos aproximando da conclusão de mais um ano litúrgico, cujo centro e ápice da nossa caminhada pascal foi e sempre será a eucaristia, memória da páscoa de Jesus e, dentro do ano litúrgico se insere a memória dos fiéis defuntos que se celebra a 02 de novembro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS", "sans-serif"; font-size: 18pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste momento vem a minha memória o pensamento de duas grandes santas carmelitas acerca do sentido da morte – “Quero ver a Deus, e para vê-lo é preciso morrer” (Sta Teresa de Jesus) e “Eu não morro, entro na vida” (Sta Teresinha do menino Jesus). Os dois pensamentos constituem uma profissão de fé de quem realmente soube se abandonar nas mãos do Pai. É um testemunho vivo de quem acreditou na fé que professa “Creio na ressurreição dos mortos e na vida eterna”. Essa é a fé da Igreja, é a minha fé, é a sua fé desde o dia do nosso batismo.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS", "sans-serif"; font-size: 18pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas, voltando um pouco ao início dessa reflexão, diria que, esse ano pascal, vivido intensamente na eucaristia, tem nos ajudado a redescobrir o sentido da morte cristã, mesmo a custas de renúncias e sacrifícios, quando a morte física nos atingiu na família, na comunidade e entre os nossos amigos. Aqui pude viver esse mistério de nossa fé, não sem dor e lágrimas em minha face de pastor em vários momentos das exéquias (missas de corpo presente ou encomendações) de muitos membros da comunidade paroquial. Em cada uma dessas celebrações pude compreender a brevidade da vida neste vale de lágrimas(Salve Rainha) e a força do amor de Deus que nos atrai ao seu coração de Pai.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS", "sans-serif"; font-size: 18pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A memória dos fiéis defuntos a 02 de novembro se reveste de um significado profundamente cristão, pois, unidos ao Cristo em sua morte, o seremos mais ainda em sua ressurreição. Aliás, é exatamente isso que o nosso povo professa mesmo sem se dá conta, quando nos dias que antecede a celebração de finados se organiza para reformar, pintar e enfeitar os túmulos de seus falecidos. Todos realizam gestos de amor para tornar presente à memória de seus entes queridos. O dia dos mortos tem o seu lado triste é verdade, mas, tem o seu sabor de alegria marcada pela esperança. É o dia da Páscoa dos nossos irmãos, parentes, amigos e benfeitores, que já deixaram este mundo e entraram no mundo novo inaugurado por Jesus em sua Páscoa. Confirma isso, as velas que as pessoas acendem sobre os túmulos, recordando assim, a luz pascal que brilhou sobre nós em nosso batismo, bem como as flores que depositamos nos túmulos, recordando-nos que da dor da morte, brota a vida num jardim de flores.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS", "sans-serif"; font-size: 18pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A mensagem que desejo passar neste dia a todos os meus irmãos e irmãs é de confiança e de fé na ressurreição, para que a morte, apesar da tristeza, não provoque revoltas, sobretudo quando precoce e inesperada. Neste dia, celebramos, portanto a Páscoa de todos os nossos falecidos, e como discípulos e missionários de Jesus Cristo, gritamos e proclamamos para o mundo que promove a cultura da morte, que, a morte em Cristo foi vencida, e que nós não morremos, mas entramos na vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS", "sans-serif"; font-size: 18pt;">Pe. Basílio J. Ilton Alves, O. Cist.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS", "sans-serif"; font-size: 18pt;">Atualmente reside na Abadia N. Sra da Santa Cruz de Itaporanga.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial Unicode MS", "sans-serif"; font-size: 18pt;">(Só para lembrar: essa mensagem, eu a publiquei no jornal Partilhando, quando ainda era pároco em Riversul. Julgo oportuno, publicá-la novamente, com a intenção de estimular em todos, o espírito de fé e confiança no Senhor. Não se trata de invasão de privacidade nas circunstâncias atuais da paróquia, como julgou noutra ocasião, alguém com visão bairrista no sentido da missão universal da Igreja que desconhece fronteiras).</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUDLz8vyQaW7qtdVyHYu1lNZM8OXMyeLHt6W1e-c-4o5lxZ-3r2fDwzkptloUnU7dRxdP69LDn-EHdZBwrJtc1x5_KNL8RQmUYlxBEny-XlVRZi6AhtwfE_y4Ff2S82oIslkDhMPUZA9w/s1600/V%25C3%25A9speras+de+finados+Cemit%25C3%25A9rio+Abadia+031.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUDLz8vyQaW7qtdVyHYu1lNZM8OXMyeLHt6W1e-c-4o5lxZ-3r2fDwzkptloUnU7dRxdP69LDn-EHdZBwrJtc1x5_KNL8RQmUYlxBEny-XlVRZi6AhtwfE_y4Ff2S82oIslkDhMPUZA9w/s320/V%25C3%25A9speras+de+finados+Cemit%25C3%25A9rio+Abadia+031.jpg" width="320" /></a></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-40062251077214794712011-10-29T18:22:00.001-07:002011-10-29T18:22:56.056-07:00Amor a Deus, amor aos irmãos.<span style="font-size: x-large;"> XXX Domingo do Tempo Comum - Ano A</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-87260691709511867362011-10-21T05:33:00.000-07:002011-10-21T05:33:01.279-07:00Meditação Litúrgica<span style="font-size: x-large;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyTYQzExRE12F4uB8C7EGGNPA0uS8yn86gTB-CmTMMMyZzAn-FkX6eAz5Ain4z91STsVyqWeQlg0Ae-YoRgq9cAPPWBtJv8KmZAxKguv90EaCDVcxZANJQO01U2MwjbDJOFck4oP0amV0/s1600/Pe+Basilio+124.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyTYQzExRE12F4uB8C7EGGNPA0uS8yn86gTB-CmTMMMyZzAn-FkX6eAz5Ain4z91STsVyqWeQlg0Ae-YoRgq9cAPPWBtJv8KmZAxKguv90EaCDVcxZANJQO01U2MwjbDJOFck4oP0amV0/s320/Pe+Basilio+124.jpg" width="240" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: purple;">Sexta-feira 21 de Outubro de 2011</span></div><div style="text-align: justify;">Ao longo da semana, estou postando em meu blog uma série de reflexões, acolhendo, assim, as inspirações e o sopro do Espírito em minha participação no retiro anual da nossa comunidade.</div><div style="text-align: justify;">Hoje chegamos ao final do retiro. Mas, antes, gostaria de poder partilhar dessa riqueza com aqueles e aquelas que me acompanham. Para ajudá-los (as) na reflexão, disponibilizo também os textos bíblicos da liturgia de hoje.</div><b><div style="text-align: justify;">Primeira leitura (Romanos 7,18-25a</div></b><div style="text-align: justify;">Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.<br />
<br />
Irmãos, <sup>18estou ciente de que o bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois eu tenho capacidade de querer o bem, mas não de realizá-lo. 19Com efeito, não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. 20Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim. 21Portanto, descubro em mim esta lei: Quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta. <br />
22Como homem interior ponho toda a minha satisfação na lei de Deus; 23mas sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei da minha razão e me aprisiona na lei do pecado, essa lei que está em meus membros. <br />
24Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste corpo de morte? 25aGraças sejam dadas a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. <br />
- Palavra do Senhor. <br />
<b>- Graças a Deus. </b> — Ensinai-me a fazer vossa vontade!<br />
<b>— Ensinai-me a fazer vossa vontade!</b><br />
<br />
— Dai-me bom senso, retidão e sabedoria, pois tenho fé nos vossos santos mandamentos!<br />
— Porque sois bom e realizais somente o bem, ensinai-me a fazer vossa vontade!<br />
— Vosso amor seja um consolo para mim, conforme a vosso servo prometestes.<br />
— Venha a mim o vosso amor e viverei, porque tenho em vossa lei o meu prazer!<br />
— Eu jamais esquecerei vossos preceitos, por meio deles conservais a minha vida.<br />
— Vinde salvar-me, ó Senhor, eu vos pertenço! Porque sempre procurei vossa vontade.</sup></div><div style="text-align: justify;">Salmo Responsorial</div><div style="text-align: justify;">Evangelho Lucas 12,54-59<br />
— O Senhor esteja convosco.<br />
<b>— Ele está no meio de nós.</b><br />
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.<br />
<b>— Glória a vós, Senhor.</b><br />
<br />
Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: "Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? <br />
58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo".C</div><div style="text-align: justify;">Palavra da salvação.</div><div style="text-align: justify;">Glória a vós Senhor</div><div style="text-align: justify;">(Fonte dos textos bíblicos: Canção nova).</div><div style="text-align: justify;">Jesus se encontra diante de um grupo adversário. Todos sabemos que não é fácil convencer o adversário de seus planos maus, pois ele está fechado sobre si mesmo. Não é capaz de enxergar além de seus próprios horizontes, mergulhando cada vez mais numa verticalização que o conduz a separação dos outros, aos quais exclui e combate como seu inimigo.</div><div style="text-align: justify;">Aliás, são pessoas muito perspicazes, mas disfarçadas de bondade. Percebem os sinais da natureza e os compreendem. Mas por estarem tão fechadas em seu egocentrismo, falta-lhes a capacidade de perceber os apelos do Espírito, tornando-se incapazes de interpretar os sinais do tempo presente. Consequentemente, podem ser boas em muitos assuntos, mas não conseguem chegar ao conhecimento do Reino de Deus. É a esse grupo que Jesus dirige o seu convite a conhecer os sinais do tempos, a fim de descobrir na história, os sinais da presença e da vinda de Deus. Hoje a ciência explica quase todos os fenômenos da natureza. Mas ela não é capaz de explicar os sinais da salvação. Só os descobre o homem que entra no laboratório da fé e lá, acolhe cada dia o mistério de Deus que continua se revelando.</div><div style="text-align: justify;">O centro da mensagem evangélica está no homem que vai até o juiz na expectativa de receber justiça porque seu inimigo o prejudicou. Aqui devemos nos perguntar: quem é esse homem? Facilmente o identificamos como uma outra pessoa. Mas, na verdade, esse homem é cada um de nós que devemos comparecer diante de Deus para prestar-lhe contas de nossos atos, ações, inclusive, da nossa vida.</div><div style="text-align: justify;">Os mistérios da Salvação, e, lembro, que estamos meditando neles ao longo do nosso retiro, nos convidam a conversão,a uma mudança radical no nosso jeito de pensar e encarar as coisas. Logo, percebemos que temos medo dessa mudança. Mas, aqui, o juíz é uma imagem de Deus. Ele espera a nossa conversão. Por isso Jesus insiste na necessidade do homem reconciliar-se com o adversário, isto é, ele próprio, antes de apresentar-se ao juíz. O reconciliar-se aqui está ligado a idéia da conversão sincera, "a fim de que, intervindo a misericórdia de Deus, ao conceder o perdão, não tenha de intervir justiça".</div><div style="text-align: justify;">A menssagem evangélica encontra eco na carta aos romanos, primeira leitura da missa de hoje. Paulo constata a ausência do bem em sua carne, ao mesmo tempo em que, rconhece que acaba fazendo o mal que não queria, pois o pecado, é realidade presente em nossa condição humana. É pela renovação da nossa opção pelo Senhor, que podemos nos afastar do mal e nos dedicar a prática do bem. É daqui que brota nosso anseio pela libertção da trágica situação de pecado em que nos encontramos, libertação operada por Cristo. A saída, portanto é, "sair de nós mesmos, reconhecer nossa incapacidade" e procurar no Senhor nossa segurança, com a certeza da fé que nos ensina a rezar: "Sois o meu refúgio e fortaleza, torre forte na presença do inimigo" (Sl 60/61,v.4).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Em nosso último encontro com o pregador do retiro, não meditamos nenhuma tema específico, pois ele preferiu partilhar sua experiência de vida conosco, desde a abadia de Spencel nos EUA onde entrou aos 28 anos de idade, após ter sobrevivido como soldado na segunda grande guerra mundial, onde atuou como membro da tripulação aérea no combate dos aliados contra a Alemanha. Mas a graça divina o levou ao mosteiro, onde vive empenhado no trabalho de conversão. Mas para concluir, nos lembrou o que já havia dito no início: "A nossa identidade é a imagem de Deus". Retomando a carta de Paulo aos Efésios 1, 11 disse ainda que somos chamados para viver no amor. E acrescentou: " A vida monástica é uma maneira de reformar em nós a imagem de Deus que foi deformada pelo pecado". Nossa Senhora, a mãe do divino amor e da divina graça, que esteve conosco desde o início do retiro, continuará sendo modelo de amor e serviço em nossa vocação.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjTl1t97XZbDix-6MVSNadVeiPHi5bDY3BiOj55uHQq0eh9k3CNRKV_8jSNyq_95yn_K3wlKhlmYJ7w9Luj6Ejogke129WA2uUnF72RRQBln8U3dLhSMdIZHU2JhmtdGkBGDHoGgB8hlY/s1600/Pe+Basilio+218.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjTl1t97XZbDix-6MVSNadVeiPHi5bDY3BiOj55uHQq0eh9k3CNRKV_8jSNyq_95yn_K3wlKhlmYJ7w9Luj6Ejogke129WA2uUnF72RRQBln8U3dLhSMdIZHU2JhmtdGkBGDHoGgB8hlY/s320/Pe+Basilio+218.jpg" width="240" /></a></div><div style="text-align: justify;">Em toda a nossa vida temos uma missão e depois temos que prestar contas a Deus da nossa administração.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXIeWFM4iVCp4kef81okRtvaXAV1cR2s-VnpQvSHK6uX6eJedvZ6WKVWd0XCivpWJOgGWnM3EjboiYTwFzy_euzBevVa_1zMx6jq4GvNxBHZgV2F_6hQXbb69qfuApZoKEdrsoSZSQuXM/s1600/Pe+Basilio+215.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXIeWFM4iVCp4kef81okRtvaXAV1cR2s-VnpQvSHK6uX6eJedvZ6WKVWd0XCivpWJOgGWnM3EjboiYTwFzy_euzBevVa_1zMx6jq4GvNxBHZgV2F_6hQXbb69qfuApZoKEdrsoSZSQuXM/s320/Pe+Basilio+215.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-62023117970755563412011-10-20T18:14:00.000-07:002011-10-21T09:49:47.213-07:00Batismo de Jesus<span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Batismo e tentações no deserto</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg11ayY-tDDKogENKcr-ASJdQ6ppwZiOQlItzKbtzmUOOpTRAv5LKZpg8xMxzUjQAjkQwLsVTthHw8f6fP0zXRlIM9HQ-4yHgHPBKzJh8XpUET1zJE3-qFZRp-wp7gNpRdeR1FF3aaSogI/s1600/batismo+Jesus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg11ayY-tDDKogENKcr-ASJdQ6ppwZiOQlItzKbtzmUOOpTRAv5LKZpg8xMxzUjQAjkQwLsVTthHw8f6fP0zXRlIM9HQ-4yHgHPBKzJh8XpUET1zJE3-qFZRp-wp7gNpRdeR1FF3aaSogI/s320/batismo+Jesus.jpg" width="267" /></a></div><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOJJt7_YHL9j0txWHdsqL6E2lZ5lNRTDAYYT17_dFHH8P09aoZaLqlRQQD82cGAt_yqFWkcvGoLExZfEbmJ6VcMIxhwe8op59aDa5VPd4l8AaCbHpLZI20WBpn0EfNI2-tM9jD86a9FSU/s1600/phoca_thumb_l_tentacao%252520de%252520jesus%252520no%252520deserto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOJJt7_YHL9j0txWHdsqL6E2lZ5lNRTDAYYT17_dFHH8P09aoZaLqlRQQD82cGAt_yqFWkcvGoLExZfEbmJ6VcMIxhwe8op59aDa5VPd4l8AaCbHpLZI20WBpn0EfNI2-tM9jD86a9FSU/s320/phoca_thumb_l_tentacao%252520de%252520jesus%252520no%252520deserto.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Após o seu batismo, na força do Espírito, Jesus foi ao deserto onde foi tentado pelo demônio. É o Espírito de Deus que estava sobre ele que o conduz ao deserto, lugar da prova na tradição bíblica e morada dos demônios, segundo a tradição dos padres do deserto. Lá Jesus vence o diabo. O deserto ajuda a pessoa a descobrir os sentimentos e desejos do coração, dando oportunidade de fazer novas escolhas e opções. A opção e a escolha de Jesus é pela realização do projeto do Pai. "Não tentarás o Senhor teu Deus", "Só a ele servirás", "adorarás somente ao Senhor teu Deus". A vida monástica, por sua natureza, é uma vida de lutas e combates contra a tentação do ter e do poder. Mas o mosteiro é o melhor lugar para enfrentar essa luta na companhia de outros irmãos. É uma luta que enfrentamos em nome do Senhor, como outrora o jovem Davi enfrentava o gigante Golias. Nessa luta, não podemos esquecer nunca que o Senhor é o nosso "refúgio e fortaleza, torre forte na presença do inimigo" (Sl 60/61 v. 4). A tentação, como um mau pensamento, pode aparecer até mesmo num momento sagrado. São Bento nos ensina na regra a "quebrar todo e qualquer pensamento ao encontro de Cristo". O pecado do mundo tem reflexos em nós, mas podemos vencê-lo quando trocamos uma ação má, por uma ação boa. Quando fazemos o bem, deixamos o mundo melhor.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Conferência da Tarde</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Vida Pública de Jesus</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Durante a sua vida pública, Jesus manifesta a sua autoridadde. Mas de onde ela vem? Ele na encarnação foi concebido pelo poder do Espírito santo. Em seu encontro na casa de Pilatos, o Bom Jesus afirma ao tirano, que ele não poder nenhum sobre ele se não lhe fosse dado pelo Pai.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">Em seus gestos e ações em benefício da vida do povo, quando das curas e expulsão do demônio, o povo reconhecia que Jesus tinha um poder/autoridade. E até perguntavam: de onde lhe vem esse poder e sabedoria? A autoridade que Jesus tinha lhe foi dada pelo Pai. Mas sua autoridade era serviço. Deixou isso claro na ceia de despedida. No mosteiro, o abade e alguns oficiais recebem autoridade para servir aos irmãos. É lamentável quando não se presta esse serviço aquele que recebeu a autoridade de Deus através do voto de confiança dos irmãos. Quem recebe autoridade deve lembrar-se de que deverá prestar contas a Deus (abade na regra de São Bento). Quem tem autoridade tem também fraquezas, por isso não deve usar da autoridade para vigiar, controlar, manipular, invadir as consciências, etc.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: large;">No evangelho de hoje, Jesus nos lembra que a opção por ele pode causar divisão no ambiente familiar. A história tem comprovado essa constatação do Divino Mestre. Por isso, expressa seu desejo de "lançar fogo a terra e como gostaria que estivesse aceso!" Referia-se ao fogo do seu Espírito que derramaria sobre os fiéis no dia de Pentecostes. Vivemos agora no tempo da Igreja. a missão do Espírito Santo, além de santificar, é renovar a face da terra e promover a unidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-53911029037561656492011-10-20T16:59:00.000-07:002011-10-21T10:07:58.015-07:00Quarta-feira de XXIX Semana do Tempo Comum19 de Outubro de 2011 - S. Paulo da Cruz <br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A Igreja celebra hoje a memória litúrgica de São Paulo da Cruz. Primeiramente viveu sua vocação de consagração a Deus como Eremita. Depois, dedicou-se ao trabalho missionário colocando a Paixão de Cristo no centro da sua pregação. É o fundador da congregação dos Passionistas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O Evangelho contém um convite a vigilância. Por isso, se faz necessário um urgente empenho no trabalho da conversão pessoal e comunitária.Jesus não quer nos assustar e causar pânico. Porém, sua vinda no fim dos tempos é certa, embora, não se saiba o dia nem a hora. Todavia, o Senhor já veio uma primeira vez na encarnação. Celebramos esse mistério no natal. Virá uma segunda vez, definitivamente no fim dos tempos. Mas, ele vem todos os dias para nós. São Bernardo chama essa terceira vinda de intermediária. Podemos, pois, dizer, que ele vem e está presente em nosso meio, na Palavra, na Eucaristia, nos irmãos, na comunidade. Ele costuma nos visitar também nos pobres. A certeza dessa sua presença, nos consola e anima.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Na primeira conferência dessa manhã, o tema foi o "Mistério da Epifania" (Mt 2)</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBWx9uUuWJHjrrQuG0DoqJKKufsUw4I-E3lMDD2Xutmxo-u4xj_unRCbbPphiJV2hAjCDGBCp66KzivIjv57xKUQePv2zoPY-GGvtZ1lUAZiRtCy3b0iPECuHidFIos1j1HTla98lzNek/s1600/epifania.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBWx9uUuWJHjrrQuG0DoqJKKufsUw4I-E3lMDD2Xutmxo-u4xj_unRCbbPphiJV2hAjCDGBCp66KzivIjv57xKUQePv2zoPY-GGvtZ1lUAZiRtCy3b0iPECuHidFIos1j1HTla98lzNek/s1600/epifania.bmp" /></a></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Epifania: revelação, manifestação. A Epifania acontece em três momentos:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">1.Na visita dos magos.Eles oferecem presentes ao grande Rei.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">2.Batismo de Jesus. O Pai fala sobre o seu Filho e convida a humanidade a ouvir a sua Palavra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">3.Caná. No casamento, Jesus se revela como o messias ao manifestar a sua glória ao transformar a água em vinho e vinho novo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Na Regra, São Bento nos ensina que a presença divina está em toda parte, sobretudo, quando estamos reunidos em oração, durante o ofício divino.Por isso, a vocação do monge é uma vocação para o louvor divino. O monge busca viver e crescer na presença de Deus. Começa a admirar Deus. É a contemplação. O louvor começa, pois, da admiração e da contemplação de Deus.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Muitas pessoas se queixam que não sabem rezar. Até nós,monges, sentimos a mesma coisa em algumas situações. Mas se perseverarmos na oração do ofício divino, que é escola de oração, certamente aprenderemos a rezar. O monge reza em comunhão com toda a Igreja. Pela oração,manifesta sua solidariedade com as necessidades e sofrimentos de todo o corpo místico (Igreja). Jesus continua dirigindo sua oração sacerdotal ao Pai através da Igreja, sua esposa. Como corpo, a Igreja torna atual a oração de Jesus e a apresenta ao Pai pelo Filho, na unidade do Espírito Santo. Essa oração é de: louvor, agradecimento, adoração, súplica. Assim, quando dois ou três se recolhem em oração, ou até mesmo uma comunidade religiosa e monástica, ela se associa a oração de todo o corpo,uma vez que,naquela hora em que rezamos ou celebramos a Eucaristia, em qualquer parte do mundo, há pessoas rezando e celebrando o mistério eucarístico da salvação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Conferência da Tarde</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">"Vida escondida de Jesus em Nazaré"</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Lucas 2,41-52</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Jesus viveu 30 anos em Nazaré, antes de iniciar sua vida pública.Quando retorna de Jerusalém com os pais, Maria e José, o evangelista diz que, "desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso", ao mesmo tempo em que, "crescia em estatura, em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens" (Lc 2,51-52).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Segundo nosso pregador de retiro,Pe. Francisco, "a vida oculta de Jesus, é um mistério negligenciado".É um convite a explorarmos mais esse mistério através da "Lectio Divina.A Cristologia nos fala da divindade de Jesus e sua humanidade. Uma não diminui a outra. Jesus é Deus,mas é também humano. A Palavra, o Logos, se fez carne e habitou entre nós.Agora como humano, precisa aprender a ser humano. Essa é a resposta a pergunta levantada acima. Em Nazaré, Jesus aprendia a ser humano na companhia dos pais, pois "a Palavra de Deus tinha que comunicar a Palavra de Deus, com palavras humanas.Nazaré, é, portanto, a escola, onde Jesus aprende a ser humano.Lá ele cresce em sabedoria e graça. Dessa forma,seus atos são também divinos,pois ao assumir a nossa humanide, não perdeu a divindade. Cada gesto seu é cheio de dignidade que ele quer comunicar aos homens.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">No mosteiro, o monge, é chamado a desenvolver a espiritualidade sapiencial. Aqui falamos da Sapientia que não é aquela acadêmica, mas a do saber vivencial que se adquire ao longo dos anos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Maria teve um papel importante na formação humana de Jesus, bem como seu pai adotivo São José.A condição feminina de Maria, na companhia de quem Jesus passou boa parte do seu tempo, o fez perceber como ela se relacionava com as outras mulheres. Certamente a acompanhou em muitas viagens ao poço para buscar água para casa e, possivelmente é lá que Jesus aprende a desenvolver um grande respeito pelas mulheres, como o veremos posteriormente no seu encontro com a mulher Samaritana (Jo 4). Por outro lado, Jesus se relacionava bem com os homens, inclusive, pescadores e pecadores.Pela condição profissional do pai que precisava ir às casas para combinar trabalhos e fazer orçamentos,José era uma excelente pessoa no contato com os outros homens. Dele, certamente, Jesus terá aprendido a manifestar grande respeito e consideração pelo homem. Maria,é mulher cheia de confiança. Ela a comunica a Jesus.Na casa judaica, era responsabilidade do ensinar a religião ao filho. Com ele Jesus aprende a TORÁ.Sim,Jesus vive um processo humano normal de aprendizado. Mas é no contato cotidiano com a Palavra de Deus que, o Verbo encarnado, lendo sobretudo Isaías, descobre sua identidade de Messias-Servo, ao mesmo tempo em que descobre sua própria identidade de homem Deus.Dessa forma, toda a vida de Jesus era orientada para Deus. Sua vida oculta pode estimular nossa estabilidade no mosteiro.A vida monástica escondida, portanto,tem grande valor, mas exige muita fé. Ela deve ser vivida sob o olhar de Deus.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-13877986028091065642011-10-20T08:16:00.000-07:002011-10-21T08:52:48.156-07:00São Lucas Evangelista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeLq2KNImmSVtDoBfD5mAkUoH67xsa0GfFQR5Cu0KRpcXTpzC8ZNEGV3Fxphsyq1eu3-Cxn2nnNzQ3aQwNb2bz4v-Rfn4xyubLAgxan5GgLCH3XRNB63bexuQlndEeHkGQmfiCNzQb3DM/s1600/Sao+Lucas" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeLq2KNImmSVtDoBfD5mAkUoH67xsa0GfFQR5Cu0KRpcXTpzC8ZNEGV3Fxphsyq1eu3-Cxn2nnNzQ3aQwNb2bz4v-Rfn4xyubLAgxan5GgLCH3XRNB63bexuQlndEeHkGQmfiCNzQb3DM/s320/Sao+Lucas" width="236" /></a></div><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><span style="font-size: x-large;">Terça-feira 19 Outubro de 2011<br />
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Segundo dia de retiro - Mistérios da Visitação e do Natal - Na missa, durante a homilia, o pregador Pe. Francisco lembrou que São Lucas foi cooperador de São Paulo na missão de anunciar o Evangelho. Também nos lembrou que a missão de Jesus é nossa missão e já desde o batismo, estamos comprometidos com a evangelização. Hoje Jesus nos envia em missão. O conteúdo da pregação é Jesus, a paz que Deus oferece ao mundo, porque, "O Reino de Deus está próximo de vós". Sinal da presença do reino é a cura dos doentes. Todavia, ele nos lembra, que somos enviados para o meio dos lobos. Mesmo assim, alerta-nos para não por a nossa confiança em seguranças humanas, mas unicamente naquele que nos envia e nos acompanha com seu olhar.<br />
Na coinferência da manhã, meditmos o mistério da visitação. No seu encontro com o mensageiro de Deus, apesar da sua pouca idade, Maria era consciente de que nela, Deus havia feito grandes coisas, como cantou no cântico em casa de Zacarias e Izabel. Essa consciência a levou a colocar-se a caminho da casa de Zacarias para oferecer seu humilde serviço a prima Izabel. Só quem está cheio do Espírito Santo é capaz de se abrir ao serviço para testemuhar o amor. Já se tornara, um pouco antes, serva so Senhor, agora, se coloca como serva da família. Ela atravessa as montanhas com a disposição de servir e comunica essa disposição ao filho que tr´s no seu seio, pois, Jesus, dirá, mais tarde: "Estou no meio de vós como aquele que serve". São Bento recomenda receber todos no mosteiro como o Cristo. Maria é recebida como o Cristo na casa da prima, o que se percebe, através da afirmação que faz Izabel: "Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhhor?". É com esse sentimento que devemos nos receber e acolher no mosteiro, pois, cada um de nós, é imagem de Cristo. Agindo desse modo, em relação aos nossos irmãos, bem como em relação àqueles que vem ao mosteiro, colaboramos para o crescimento da dignidade de filho e filha de Deus. Da gravidez ao nascimento de João Batista, Zacarias permaneceu mudo, em silêncio. Mas a figura de Maria, com sua ternura e feminilidade cheia de dignidade, bem como sua solicitude, tudo isso foi capaz de comunicar a ele a compaixão e a ternura, abrindo-se interiormente a contemplação do mistério de Deus na sua casa. Quando nasceu a criança, sua boca se abriu para entoar um grande louvor ao criador, que "visitou seu povo na paz". Claro que isso só se capta, através de uma profunda "Lectio Divina", cultivada e valorizada pelos padres da Igreja e autores cistercienses. Zacarias viveu um momento muito difícil na sua vida de fé. Mas a presença de Maria, mulher cheia de graça, lhe comunicou a compaixão e a ternura de Deus. É uma lição para que nós nos comportemos também assim, em relação aos irmãos que vivem à margem da comunidade ou ocasionam sofrimentos no convívio fraterno. Também nós, somos servos do Senhor. Como Maria, devemos nos entregar a ele sem reservas ou condições, mas com disponiblilidade total. Assim, nossos dons e talentos devem ser colocados a serviço dos irmãos do Senhor.<br />
O Mistério do Natal - Lc 2<br />
Todo dia é natal, porque, todo dia, Cristo deve nascer em nós, ou melhor, ele nsce em nós. Por isso, a veida monástica é sacramento da presença de Cristo. O Emanuel, o Deus-conosco, está em nosso meio. Por outro lada, a teologia nos ensina que Jesus Cristo é o sacramento do Pai - "Felipe, quem me ver, ver o Pai". A Igreja é sacramento de Cristo. Por ela, a humanidade é chamada a ver e a contemplar o rosto do Pai no rosto do Filho. Com a Igreja, a humanidade ver a presença visível do invisível. Na encarnação, reconhecemos que Deus quis entrar na hostória é de forma natural. A diferença que há é que, o que, o que é gerado no seio de Maria é obra do Espírito Santo. Agindo assim, Deus quis esperar a resposta de Maria, não lhe tirou a liberdade que é dom do seu amor. Maria não compreendeu inicialmente, quem sabe, até teve medo. É natural ter medo diante do mistério de Deus. Mas Deus quer entrar em nosso vida, em nosso mundo, como Emanuel, o Deus próximo e presente. Por isso ele vem como criança. Diante de uma criança nos sentimos fascinados. A criança, apesar da sua fragilidade, possui uma força de fascínio e admiração. Ninguém resiste a sua candura. Todos queremos segurará-la em nosso colo, acariciá-la, tocá-la, fazê-la sorrir. Assim, para vencermos o medo que se instalou após a entrada do pecado no mundo, Deus quis vir ao nosso encontro na fragilidade da criança para ser tocado, beijado, acolhido por nós. "O medo é a paixão mais profunda do homem". Mas Deus não quer prisioneiros do medo. criou-nos para a liberdade,isto é, para o amor. O Verbo, a Palavra de Deus, nasce impotente. José e Maria o protege e cuida dele até que se torne adulto. Quando São Bento fala na regra que no mosteiro, "nada seja preferido ao amor de Cristo", certamente está querendo nos ensinar que o cuidado no crescimento dos irmãos, é a doutrina que deve nortear nossas relações fraternas nas comunidade, para que o irmão, cresça na amizade com o Senhor, isto é, na vida em Cristo. A missão de uma comunidade cristã e monástica, é ajudar Cristo os irmãos a crecer na vida em Cristo. Por isso mesmo, o mosteiro deve ser o lugar, onde a divindade, unida a nossa humanidade, assume um vínculo esponsal, através de uma aliança de amor com a nossa humanidade.<br />
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</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-16755402863616650172011-10-17T18:02:00.001-07:002011-10-21T09:51:37.655-07:00Meditação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7nGSi6549X2aJi0BpfEH5Kx_Q-q-xbtQcATh6jIM_R_NPF8GRjoS8sfKZxphzUHznbGzlcTMslwm7L2okp85C8c70DmuCDQOk3nd7UBErpH3p_x1qVS5gCp0zsHD0hgI8GGYjn76NLso/s1600/s_inacio_de_antioquia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7nGSi6549X2aJi0BpfEH5Kx_Q-q-xbtQcATh6jIM_R_NPF8GRjoS8sfKZxphzUHznbGzlcTMslwm7L2okp85C8c70DmuCDQOk3nd7UBErpH3p_x1qVS5gCp0zsHD0hgI8GGYjn76NLso/s320/s_inacio_de_antioquia.jpg" width="250" /></a></div><span style="font-family: Arial; font-size: large;"><span style="font-family: Arial; font-size: large;">Hoje a Igreja celebra a memória litúrgica de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir ( Síria - 50-107), terceiro bispo de Antioquia e sucessor de Pedro naquela Igreja. Sua sorte não poderia ser diferente daquela enfrenta por Jesus. Perseguido pelo imperador Trajano, foi conduzido a Roma, e aí, no ano 107, "recebeu a gloriosa coroa do martírio", sendo devorado pelas feras selvagens. Durante sua romaria em direção a Roma, podemos vê-lo como uma testemunha de esperança e de amor apaixonado por Jesus Cristo e sua Igreja através da 7 cartas que escreveu as várias Igrejas. Na carta aos romanos, escreve: "não demonstreis por mim uma benevolência inoportuna. Deixai-me ser alimento das feras; por elas pode-se alcançar a Deus. Sou trigo de Deus, serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o puro pão de Cristo. Rogai a Cristo por mim, para que por este meio me torne sacrifício para Deus".<br />
Hoje iniciamos o nosso retiro anual aqui na abadia de Itaporanga. O pregador é um monge trapista de 88 anos de vida. Um americano que entrou num mosteiro cisterciense trapista nos EUA há 61 anos atrás. Depois foi para o mosteiro de Azul na Argentina, onde viveu catorze anos e depois desse período veio ao Brasil onde se encontra no mosteiro trapista Nossa Senhora do Novo Mundo, em Campo do Tenente - Pr. É a segunda vez que vem a Itaporanga como pregador de retiro. O conheci pela primeira vez em 1987, quando aqui pregou retiro para a mesma comunidade. Na época, eu era um jovem noviço. Já se passaram 25 anos.<br />
Na introdução feita na primeira colocação na tarde de hoje, partindo do texto da carta de Paulo aos Efésios 1,11 - lembrou-nos que nossa vocação é uma vocação de amor e, que, portanto, nosso destino, já antes da fundação do mundo, é ser salvos pelo amor. Por isso a história da Salvação começa com alegria. Isto se verifica quando o anjo anuncia a Maria que ela seria a mãe do Verbo encarnado. Maria, é a cheia de graça. Cada vez que mergulha no mistério do amor de Deus, fica mais cheia de graça ainda.<br />
Com essa colocação, quis o pregador mostrar que nossa vida e nossa vocação de cistercienses se apoia nos mistérios de Cristo. Vivendo nossa vocação monástica como uma pedagogia mistagógica, podemos continuar no seguimento de Jesus, até chegarmos a atingir a nossa identidade que é, a nossa união com Cristo. <br />
Não ter medo, é o pensamento que devemos ter sempre presente ao longo do caminho, pois Deus pensa em nós com amor, tem um plano para cada um de nós. Hoje estamos aqui experimentando a graça do seu amor.<br />
São Bento define o mosteiro como uma escola do serviço do Senhor, onde os irmãos se amam e se servem na caridade. Penso no mosteiro como uma cidade, a cidade de Deus, onde nela se encontra tudo que o monge precisa para viver sua vocação de amigo de Deus e da humanidade. De seus muros deve irradiar para o mundo, um testemunho vivo de esperança.Diante de tantos fracassos e desilusões que experimentam os homens e as mulheres de hoje, os monges devem oferecer-lhes um testemunho da sua fé, esperança e caridade. <br />
Por isso, o Evangelho de hoje ao relatar o pedido que um jovem faz a Jesus para que ele reparta a herança a qual os dois tem direito, Jesus o convida a olhar para os bens que não se perdem. Olhar para esses bens e buscá-los cada dia pela entrega da nossa vida que é marcada por sofrimentos e renúncias, é a verdadeira riqueza que o homem deve lutar para não perder.</span></span> <br />
<div align="center">Santo Inácio de Antioquia<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivAiXPuNd-yiF63On1YYvHbh-0FXmy7Mw0H7faKqY9tQxdRcCUDZVatoUwWIOOeJ3YWsZQCRpnhWgU1FeiFUu20wiGo5DURcaxBfDomuRt1_tLPdalA8F-NnOMOyVRDYRwKCmWJ02TJao/s1600/s_inacio_de_antioquia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivAiXPuNd-yiF63On1YYvHbh-0FXmy7Mw0H7faKqY9tQxdRcCUDZVatoUwWIOOeJ3YWsZQCRpnhWgU1FeiFUu20wiGo5DURcaxBfDomuRt1_tLPdalA8F-NnOMOyVRDYRwKCmWJ02TJao/s320/s_inacio_de_antioquia.jpg" width="250" /></a></div></div><div align="center"></div> <br />
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<dir><dir></dir></dir>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-25357219511760462922011-10-16T18:05:00.001-07:002011-10-21T10:17:28.285-07:00"Eu sou Deus"<span style="font-size: x-large;">XXIX Domingo do Tempo Comum - A</span><br />
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<b><span style="font-size: x-large;">Homilia no XXIX Domingo do Tempo Comum A 2011 </span>em 14 Outubro 2011. <br />
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Como não publiquei a homilia do XXIX domingo do tempo comum, quero aqui partilhar a homilia do Pe. Amaro Gonçalo, Pároco da paróquia Nossa Senhora da Hora, publicada no site abc da catequese.<br />
<b>1.<br />
<b>2.<br />
<b>3.<br />
<b>4.<br />
Esta prioridade é uma urgência, num nosso tempo, como o nosso, em que "<i>está em curso, uma mudança cultural, que leva a uma mentalidade e a um estilo de vida, que dispensam a o evangelho, como se Deus não existisse, e que exaltam a busca do bem-estar, do lucro fácil, da carreira e do sucesso, como finalidade da vida, mesmo em detrimento dos valores morais</i>".<br />
Por isso, já dizia Paulo VI, "<i>não é aceitável, que na evangelização, se descuidem os temas relativos à promoção humana, à justiça, à libertação de todas as formas de opressão, obviamente no respeito pela autonomia da esfera política. Desinteressar-se dos problemas temporais da humanidade significaria ignorar a doutrina do Evangelho sobre o amor ao próximo</i>" (EN<i>,</i> 31.34).Porque o próximo é a outra face de Deus!<br />
Assim se vê, que, ali, onde se esquecem os direitos de Deus e Deus é negado, também se ignoram os direitos do Homem e o homem é diminuído e desprezado!<br />
<b>5.<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"></span></span></b>O que de melhor podemos dar a César e a Deus, isto é, à causa do Reino de Deus neste mundo, é uma <i>fé activa</i> e comprometida, numa <i>caridade esforçada</i> por servir e amar a todos, dando assim ao mundo razões de uma <i>esperança firme</i>! Deste modo, o que nos é pedido é muito simples: estar no mundo sem ser do mundo!</b> Por isso, a primeira coisa, na nova evangelização, é colocar Deus, no coração da nossa vida e do nosso mundo, não O guardar para si, nem O esconder no espaço da intimidade pessoal! É preciso dar visibilidade a Deus, na grande praça pública deste mundo, para que, em tudo e sempre, Ele tenha o primeiro lugar!</b> Estamos a iniciar a semana das Missões. E o Santo Padre vem recordar-nos precisamente que a missão universal, «<i>empenha todos, tudo e sempre</i>». Neste «t<i>udo</i>», estão as duas metades, as duas faces da mesma moeda: o compromisso pelo anúncio de Deus, e o compromisso com a transformação deste mundo!</b> Com esta resposta, Jesus não nos diz que uma "<i>metade</i>" do ser humano ou do nosso mundo, pertence a César, e a outra metade a Deus! Seria um erro pensar que a primeira metade, a parte material, social, cultural e política da nossa vida, deva ser entregue aos poderes deste mundo; e, nesse sentido, a outra metade, a mais pessoal, religiosa, espiritual, ou interior, seria reservada para Deus. Não. Trata-se simplesmente de colocar Deus, como único Senhor, a quem nos damos, devemos e servimos. E, em nome deste Deus e do Reino que nos confia, comprometermo-nos na transformação deste mundo real, a que nos envia.</b> E volta à carga, a carga fiscal! Também, no tempo de Jesus, metade do orçamento era para pagar impostos, ainda por cima, a uma potência estrangeira! Por isso, a pergunta a Jesus, que não é Prémio Nobel da Economia, cheira-nos bem a hipocrisia! É uma espécie de cilada, para apanhar Jesus, no que dissesse. <i>"Deve-se ou não pagar o tributo a César",</i> perguntaram fariseus e herodianos, agora unidos numa coligação negativa, contra Jesus, o seu inimigo comum! Jesus deu a resposta, que fez história na história: «<i>Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus</i>». Deste modo, Jesus relega a questão política dos direitos de César, para urgir e lembrar os direitos de Deus! De modo simples, Jesus parece dizer: se a imagem e a inscrição da moeda são de César, não há por que lhe negar esse direito: o seu a seu dono! Mas Jesus vai mais longe e mete "Deus" na conversa, para dizer: só a Deus, pertencem o céu e a terra, só a Deus pertenceis vós, que fostes criados à sua imagem (Gen.1,27) e tendes os vossos nomes inscritos nos céus (Lc.10,10)! Podeis e deveis comprometer-vos, com o mundo, com a sua transformação. Mas não sereis do mundo, isto é, não fareis de nenhum senhor deste mundo, nem do dinheiro, nem de qualquer outro poder, o vosso Deus! A Deus o que é de Deus! Só Ele é o Senhor e não há outro. São Paulo dirá: "Tudo é vosso, mas vós sois de Cristo e Cristo é de Deus" (I Cor.3,22-23)!</b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-63283397250644913422011-10-12T19:08:00.001-07:002011-10-21T10:23:20.383-07:00"Os braços de um rio vem trazer alegria, a cidade de Deus"<span style="color: purple; font-size: x-large;"><span style="color: purple; font-size: x-large;">12 de Outubro - N. Sra. Aparecida Rainha e Padroeira do Brasil</span></span><br />
<br />
<span style="color: purple; font-size: x-large;">Acompanhei com muita fé e emoção a celebração Solene da Eucaristia, presidida por D. Damasceno, e resolvi compartilhá-la em meu blog.</span><br />
<br />
<span style="color: purple; font-size: x-large;">Para mim todo o sentido da festa se volta para a alegria das bodas em Caná da Galiléia, que acontece também aqui em Aparecida , no Brasil, quando os braços de um rio, trás alegria a cidade de Deus.</span><br />
<h1 class="noticia_titulo"><span class="goog_qs-tidbit-0">Homilia - Festa da Padroeira do Brasil - 2011</span></h1><h4 class="noticia_data"><span class="goog_qs-tidbit-0">Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis</span><br />
<span class="goog_qs-tidbit-0">Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB</span></h4><br />
<!--CABE�ALHO NOTICIA--><!--FOTO NOTICIA--><br />
<div id="foto_noticia"><div align="right" id="credito_foto">Divulgação</div><div id="foto_conteudo"><img height="320" src="http://img.cancaonova.com/noticias/noticia/283878.jpg" width="286" /></div><div id="texto_foto">Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis</div></div><!--FOTO NOTICIA--><!--TEXTO NOTICIA--><div align="justify"><span class="noticia_texto" id="texto"><div align="justify"><div align="center"><strong>HOMILIA – 12/10/2011<br />
FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA <br />
PADROEIRA DO BRASIL</strong> </div><em><br />
Je désire une cordiale bienvenue, à Madame Immaculée Ilibagiza, vous qui avez survécu, miraculeusement, au génocide au Rwanda en 1994. Madame Immaculée Ilibagiza a emigré aux États Unis où elle a travaillé aux Nations Unies (ONU). Mère de deux enfants, elle se dédie actuellement à la fondation qui porte son nom: Fondation Ilibagiza. Madame Ilibagiza se dédie à aider d’ autres survivants à se récupérer des effets traumatiques provoqués par la guerre. Sa vie a été préservée, sans doute par l’oeuvre de la Divine Providence, pour qu’elle puisse raconter son histoire et les horreurs de la guerre et en même temps lutter pour un monde plus juste, sans discrimination, sans haine et sans violence; un monde où tous puissent vivre comme des fils de Dieu et comme des frères les uns des autres.<br />
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Soyez bienvenue, Madame Immaculée Ilibagiza, et que Notre Dame Aparecida vous protège ainsi que votre famille et votre travail pour la paix.</em><br />
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Dou cordiais boas-vindas a senhora Immaculèe Ilibagiza, que sobreviveu, miraculosamente, ao genocídio ocorrido em Ruanda, em 1994. Emigrou para os Estados Unidos e trabalhou nas Nações Unidas (ONU). É mãe de dois filhos e, atualmente, se dedica à Fundação que traz o seu nome: Fundação Ilibagiza, dedicada a ajudar outros sobreviventes a se recuperarem dos efeitos traumáticos produzidos pela guerra. Sua sobrevivência é obra da divina providência que preservou sua vida para que pudesse contar sua história e os horrores da guerra e lutar por um mundo mais justo, sem discriminação, sem ódio, sem violência, no qual todos possam viver como filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Seja bem-vinda, senhora Immaculèe Ilibagiza, e que Nossa Senhora Aparecida proteja a senhora, sua família e o seu trabalho pela paz.<br />
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Em outubro de 1717, três simples pescadores foram mandados ao rio Paraíba a fim de trazer peixes para o Conde de Assumar que iria passar por Guaratinguetá a caminho da Capitania de Minas Gerais, então pertencente a capitania de São Paulo. Após lançarem a rede várias vezes, sem nenhum resultado, ao chegarem com sua canoas ao Porto de Itaguaçu, um dos pescadores, João Alves, lançou novamente a rede e tirou das águas o corpo de uma imagem, sem cabeça. Lançando a rede mais abaixo, outra vez, retirou a cabeça da mesma imagem. Era uma estátua da Imaculada Conceição que ninguém sabe como fora parar ali. Ao continuar a pescaria, não tendo até então apanhado nenhum peixe, dali por diante foi tão copiosa a pescaria que os três pescadores admirados do sucesso, viram na pesca e no encontro da imagem um sinal da proteção do céu, da Senhora da Conceição, representada naquela imagem de terracota, pequena e escura. Felipe Pedroso recolheu, com respeito, a pequenina imagem, envolveu-a em um pano e a levou para a casa. Mais tarde, foi levada para um oratório, no Porto de Itaguaçu, onde começou a devoção a Nossa Senhora da Conceição, que, logo foi chamada, carinhosamente, de Nossa Senhora Aparecida.<br />
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Vinte e seis anos mais tarde, no dia 05 de maio de 1743, Dom Frei João da Cruz, Bispo da Diocese do Rio de Janeiro, que na época abrangia a Capitania de São Paulo e quase toda a de Minas Gerais, assinou em Mariana, antiga vila do Ribeirão do Carmo, o decreto canônico, erigindo a Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Dois anos mais tarde, o mesmo Dom Frei João da Cruz, achando-se em Mariana, novamente, em preparativos para a criação da Diocese de Mariana e ciente de já haver sido edificada, no alto do Morro dos Coqueiros, a capela de Aparecida, autorizou por provisão do dia 22 de maio de 1745, a sua bênção litúrgica e o culto divino da mesma. (cf. Oliveira, Oscar. Virgem Maria: Mãe de Deus e Mãe dos Homens. Mariana: Editora Dom Viçoso, 1968, p. 151).<br />
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Quase dois séculos mais tarde, a pequena Capela foi substituída pela atual Matriz Basílica que foi sagrada e inaugurada no dia 08 de setembro de 1909, por Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo. Com o fluxo de romeiros cada vez mais numeroso, tornou-se necessário a construção de um novo templo, com capacidade para acolher um maior número de romeiros. <br />
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No dia 11 de novembro de 1955, com a bênção do senhor Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Arcebispo de São Paulo, iniciou-se a construção deste grandioso Santuário, projetado pelo arquiteto Benedito Calixto. No dia 04 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua 1ª visita ao Brasil, fez a sagração deste magnífico templo, cuja construção tem sido levada adiante graças a colaboração generosa dos devotos de Nossa Senhora Aparecida e ao zelo pastoral incansável dos missionários redentoristas que, desde 28 de outubro de 1894, a pedido de Dom Lino de Carvalho Deodato, 8º. Bispo de São Paulo, assumiram o cuidado pastoral do Santuário. <br />
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Hoje, são mais de 10 milhões de devotos de Nossa Senhora Aparecida que visitam este Santuário e, com a Rede Aparecida de Comunicação, este Santuário, parafraseando o Papa João Paulo II, “se converteu, não só para os romeiros, mas também, para o Brasil, em antena permanente da boa nova da salvação.” <br />
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Os textos das leituras que acabamos de escutar nos fazem referência ao tema da festa da Padroeira, deste ano: “Senhora Aparecida, reflexo do coração materno de Deus”. <br />
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Ester, órfã de pai e mãe, foi eleita esposa do rei Assuero, rei da Pérsia e pela sua beleza, prudência e sua confiança em Deus, obteve a libertação do povo judeu que tinha sido condenado ao extermínio por um edito real. A tradição cristã viu no papel desempenhado por Ester em favor do seu povo, a prefiguração de Maria, na sua função materna e de advogada nossa diante de Deus. Esta confiança na missão de Maria de defensora do povo cristão foi expressa na primeira oração mariana, composta no Egito, no século 3º.: “Sob a vossa proteção nós nos refugiamos, ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis nossas súplicas, mas livrai-nos de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita”. No decorrer dos séculos, Nossa Senhora tem sido sempre invocada pelos cristãos em suas súplicas, sobretudo, nos momentos difíceis. Diante de Cristo, mediador entre Deus e os homens, Maria é a nossa mãe que está continuamente intercedendo por nós seus filhos. Se os santos podem interceder em nosso favor, com maior razão a Virgem Maria, mãe de Deus e nossa mãe!<br />
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No evangelho, São João faz referência a um casamento em Caná da Galiléia e destaca, neste episódio, a presença da mãe de Jesus, do próprio Jesus e de seus discípulos. Durante o banquete o vinho veio a faltar. Quem dá conta da situação de angústia dos noivos é Maria e ela apenas diz a Jesus: “Eles não têm mais vinho”. A resposta de Jesus parece de indiferença à preocupação de Maria. “Mulher, porque me dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou”. A resposta de Jesus é um semitismo, isto é, uma maneira normal da época de se dirigir as mulheres, como vemos no diálogo com a mulher adúltera; no diálogo com a Samaritana; e a mesma expressão é usada também por ele, no Calvário, quando se dirige a Maria ao pé da cruz: “Mulher, eis aí teu Filho.”<br />
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A hora de Jesus, no evangelho de João, é a hora de sua glorificação definitiva, de sua volta ao Pai após sua morte e ressurreição, por isso, ele diz que sua hora ainda não chegou. Maria compreende o significado profundo da resposta de Jesus, e sua hora fixada pelo Pai não será antecipada. Maria, porém, com plena confiança e esperança de que seu Filho haveria de resolver a situação, diz aos serventes: “Fazei tudo o que vos disser”. Este primeiro milagre que se realizou, no inicio de sua vida pública, a pedido de Maria, é o anúncio simbólico da hora de Jesus, da manifestação da sua glória e os seus discípulos creram nele. <br />
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Maria é o reflexo humano do coração materno de Deus. Por isso, os fiéis recorrem a ela com tanta devoção, pois sentem intuitivamente este amor materno. Sabem que Maria compreende sua dor e seus desejos, entende suas limitações. Reconhecem em Maria a nossa irmã, que viveu como perfeita discípula de Jesus com esperança e coragem. Reverenciam a Senhora Aparecida como Mãe nossa, que reúne os filhos e filhas debaixo de seu imenso manto. Pois o povo costuma dizer: “em coração de mãe sempre cabe mais um filho”. No cuidado e na ternura de Maria se reflete a bondade de Deus. No seu canto, chamado “Magnificat”, ressoa a voz do Deus que olha com carinho especial para os pobres e injustiçados deste mundo.<br />
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Podemos dizer, com certeza: Maria é reflexo do amor de Deus. Ela não é fonte. Por isso, no culto católico, Nossa Senhora não ocupa o lugar de Jesus, que é o único mediador entre Deus e a humanidade, como afirma São Paulo, na primeira epístola a Timóteo. Maria consegue as graças que pedimos, mas é Deus que as concede.<br />
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Hoje, dia da Padroeira e Rainha do Brasil, rogamos à Mãe de Deus, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que cuide de nosso amado e continental país, que foi confiado à sua proteção como Padroeira principal de nossa Nação Brasileira e de sua boa gente. Que a Senhora Aparecida faça crescer em todos nós a fé em Jesus, o compromisso de anunciá-Lo aos nossos irmãos, a consciência cidadã, a responsabilidade de cuidar também dos mais fracos e de proteger o meio ambiente. <br />
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Confiantes, suplicamos à Mãe de Jesus que faça de cada um de nós e das nossas comunidades, reflexo da misericórdia de Deus. Alegres, recorremos à Mãe Aparecida, dizendo: “Maria, reflexo do coração materno de Deus”, rogai por nós. Amém!<br />
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<div align="right"><strong>Dom Raymundo Damasceno Assis</strong><br />
<em>Cardeal Arcebispo de Aparecida, SP </em><br />
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<div align="left"><strong>Assista à homilia na íntegra</strong><br />
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<div style="text-align: center;"><object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,29,0" height="303" width="490"><param NAME="_cx" VALUE="12964"><param NAME="_cy" VALUE="8016"><param NAME="FlashVars" VALUE=""><param NAME="Movie" VALUE="http://www.webtvcn.com/player/v/11741048"><param NAME="Src" VALUE="http://www.webtvcn.com/player/v/11741048"><param NAME="WMode" VALUE="Window"><param NAME="Play" VALUE="0"><param NAME="Loop" VALUE="-1"><param NAME="Quality" VALUE="High"><param NAME="SAlign" VALUE="LT"><param NAME="Menu" VALUE="0"><param NAME="Base" VALUE=""><param NAME="AllowScriptAccess" VALUE=""><param NAME="Scale" VALUE="NoScale"><param NAME="DeviceFont" VALUE="0"><param NAME="EmbedMovie" VALUE="0"><param NAME="BGColor" VALUE=""><param NAME="SWRemote" VALUE=""><param NAME="MovieData" VALUE=""><param NAME="SeamlessTabbing" VALUE="1"><param NAME="Profile" VALUE="0"><param NAME="ProfileAddress" VALUE=""><param NAME="ProfilePort" VALUE="0"><param NAME="AllowNetworking" VALUE="all"><param NAME="AllowFullScreen" VALUE="false"> <embed src="http://www.webtvcn.com/player/v/11741048" wmode="" quality="high"
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQOUf2F7I1xRed6uuf8ae5IoZJXIw2u8YLI8fft-_3tSYnVRNqLYBvXPSSJldjTRWqMLxV0NluKbOptuHZJWHOn_33SaMk8_cWAJa1yde49BxUaTs54pVlOyR4I-x6Jc5c_n7hPgb6cNc/s1600/Vinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQOUf2F7I1xRed6uuf8ae5IoZJXIw2u8YLI8fft-_3tSYnVRNqLYBvXPSSJldjTRWqMLxV0NluKbOptuHZJWHOn_33SaMk8_cWAJa1yde49BxUaTs54pVlOyR4I-x6Jc5c_n7hPgb6cNc/s320/Vinha.jpg" width="320" /></a></div><br />
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-size: large;"></span><span style="font-size: small;"></span></span><br />
<div align="center">XXVII Domingo do Temo Comum – Ano A</div><span style="font-size: large;"><div align="center">"A Vinha do Senhor é a Casa de Israel!"</div><span style="font-size: large;"><div align="center">Isaías 5,1-7</div><div align="center">Salmo 79.9.12.13.1415.16.19.20</div><div align="center">Filipenses 4,6-9</div><div align="center">Aclamação ao Evangelho</div><div align="center">Aleluia 3x – Jo 15.16</div><div align="center">Evangelho 21,33-43</div><span style="font-size: large;"><div align="justify">Queridos irmãos,</div><div align="justify">Queridas irmãs,</div><div align="justify">O tema da Vinha reaparece novamente na liturgia de hoje com o objetivo de mostrar os saborosos frutos que a vinha deve produzir, nesse caso, frutos de justiça e de direito.</div><div align="justify">Na verdade, o tema da Vinha quer nos falar do profundo amor de Deus pela humanidade. Isso se torna claro pela forma como o profeta Isaías se serve de um poema para falar da vinha de um amigo seu.</div><div align="justify">Sim, a Vinha do Senhor é a casa de Israel! O povo eleito é a dileta videira do Senhor, não por ser o melhor povo entre os povos da terra, na verdade é um povo pequeno e insignificante frente aos outros.Mas é o povo pelo qual o Senhor demonstra uma afeição especial, escolhendo-o para ser "Luz" entre as nações.</div><div align="justify">Na verdade, sob a forma de parábola, o profeta canta o cântico da vinha de um amigo seu em tom de acusação contra Israel. Primeiramente o cântico descreve o amor zeloso do dono da vinha. Ele limpa e prepara o terreno em "fértil encosta", constrói um muro de proteção, uma torre de guarda, um lagar para pisar as uvas e do Egito, transporta a sua videira querida (salmo 79,9). Claro que, o amor do amado, isto é, o senhor da vinha, espera frutos de amor – "até o mar se estenderam seus sarmentos, até o rio os seus rebentos se espalharam" (Salmo 79,12). Todo amor espera ser correspondido – "Esperava que ela produzisse uvas boas, mas só produziu uvas selvagens" (v.2). Seu projeto foi por água abaixo. A partir daqui, Deus toma a Palavra para censurar a falta de correspondência ao seu amor por parte da vinha, bem como nos mostrar as conseqüências da ingratidão: "Vou desmanchar a cerca, e ela será devastada; vou derrubar o muro...; vou deixá-la inculta e selvagem..." (vv.5-6). Como conclusão: o povo que haveria de dar frutos de justiça e fidelidade por ser vítima do sofrimento em terra estrangeira, facilmente se esqueceu do compromisso e da aliança quando se viu em melhores condições. Justiça e direito quando são deixados de lado, a vida de um povo está destinada ao fracasso.</div><div align="justify">Em Jerusalém, no interior do templo, Jesus retoma esse tema em seu diálogo com os sumos sacerdotes e anciãos do povo. É mais uma parábola que Jesus lhes conta. "Escutai essa outra parábola" (v.33). Veja, ele pede para escutar. Sabemos que escutar é mais do que ouvir. "Trata-se de parábolas de confronto e de conflito entre o Mestre da justiça e os promotores da sociedade injusta. Na parábola de hoje, são eles os vinhateiros. Não só não produzem frutos de justiça e direito, mas impedem que os mensageiros (os profetas) suscitem no povo esses mesmos frutos"(vida pastoral, Set / Out 08. P.52).</div><div align="justify">Vejamos como o projeto da vinha é retomado. "Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar..., arrendou-a a vinhateiros e viajou para o estrangeiro" (v.33). Todo cuidado e zelo do proprietário da vinha revelam que ele não quer nada para si, antes quer doar de si, isto é, a sua parte. O Pe. Bortolini, na já citada revista, acrescenta – "A historia é o tempo e o lugar onde Deus quer colher frutos de justiça e de direito". O momento da colheita e, conseqüente devolução da parte do proprietário, é marcada por um grande sentimento de egoísmo, aliado da inveja, que gera, espancamento de uns, apedrejamento de outros, bem como assassinato de outros. Mata-se a todos, isto é, os profetas, para que eles não "suscitem no povo" os frutos da justiça e do direito.</div><div align="justify">Em seu Filho, que como todos os profetas, também será espancando, morto e, jogado para fora da cidade, Deus retoma o seu projeto original. Ele que havia abandonado a sua vinha, volta agora ao seu encontro para refazê-la na pessoa do seu Filho, pedra angular, isto é, pedra principal que fora jogado fora da vinha. O Senhor abandona a sua vinha por um período provisório, a fim de voltar no momento oportuno na pessoa do seu Filho a fim de dar a sua vida pela vinha. Só o seu amor pela vinha poderá fazer ela produzir os frutos do direito e da justiça como expressão de fidelidade à aliança. Na verdade, a união do Filho com a vinha se tornam uma união esponsal, uma vez que a vinha é símbolo do amor. Unida ao esposo, a vinha dará os frutos esperados.</div><div align="justify">De fato, o esposo da vinha, espera uma atitude dos que o escutam. Mas como eles partem do principio de que é legitimo matar e tomar a vinha para dá-la a outros, isto é, dar continuidade ao que eles já fazem, Jesus declara solenemente: "O Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos" (v.43). Isso se dará sem violência da parte do proprietário. Mas nos perguntemos agora: "Em nossa vida diária não há algum tipo de cumplicidade" com os vinhateiros homicidas? O que temos feito na prática pelo estabelecimento da justiça e do direito no mundo atual? A Palavra de Deus nos questiona muito. O fato de sermos cristãos não nos garante o Reino. Somos escolhidos para sermos sinal do amor, da misericórdia e da salvação de Deus. É preciso provar essa escolha de Deus com frutos e ações concretas de justiça e direito. Ser Cristão é dar a vida"(Roteiros homiléticos, CNBB, Set / Out / Nov. Ano A – 2008 ).</div><div align="justify">Esta Parábola nos ensina a paciência de Deus. Ele tem paciência com o povo. "Finalmente, envia seu ‘Filho amado’, Jesus, para no-lo revelar e dar contas a ele. Mesmo que alguns o rejeitem e alguns de nós continuemos a fazê-lo, Deus ainda não expulsou os arrendatários. Mas a parábola nos diz que chegará o tempo em que, como o dono da vinha, a paciência de Deus terminará e seremos chamados a dar conta da nossa administração da vinha" (John L. McLaughlin, Parábolas de Jesus, Ed. Ave Maria. P.88).</div><div align="justify">Paulo, Apóstolo missionário, apaixonado por Jesus Cristo Crucificado, escrevendo aos Filipenses recomenda não ser necessário inquietar-se, perder a cabeça diante dos obstáculos, mas, com orações e súplicas, apresentar a Deus na Eucaristia, o que cada um precisa, pois a Paz e a justiça, brotam da Cruz. Esses são os primeiros e grandes frutos da nova vinha.</div><div align="justify">Para finalizar essa reflexão, a Palavra de Deus, proclamada e partilhada, nos convida a levantar os olhos para Cristo e, com os discípulos de Emaús, fazer nossa a sua súplica: "Fica conosco Senhor". </div><div align="justify"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoLf6WsfFViIMMV_OpdYEgTtk4Ekm55TB5q8YBu-Meo8laWfbWYRsCFRcOBH6t39rC7FPO5ik65isv9ynnuWCSBRR1Lgyx7IeOaUx916jCuAVar9U9QikKNgCZZfjiDYujoS_SPmenivw/s1600/o_calice_da_amargura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoLf6WsfFViIMMV_OpdYEgTtk4Ekm55TB5q8YBu-Meo8laWfbWYRsCFRcOBH6t39rC7FPO5ik65isv9ynnuWCSBRR1Lgyx7IeOaUx916jCuAVar9U9QikKNgCZZfjiDYujoS_SPmenivw/s320/o_calice_da_amargura.jpg" width="214" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoLf6WsfFViIMMV_OpdYEgTtk4Ekm55TB5q8YBu-Meo8laWfbWYRsCFRcOBH6t39rC7FPO5ik65isv9ynnuWCSBRR1Lgyx7IeOaUx916jCuAVar9U9QikKNgCZZfjiDYujoS_SPmenivw/s1600/o_calice_da_amargura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoLf6WsfFViIMMV_OpdYEgTtk4Ekm55TB5q8YBu-Meo8laWfbWYRsCFRcOBH6t39rC7FPO5ik65isv9ynnuWCSBRR1Lgyx7IeOaUx916jCuAVar9U9QikKNgCZZfjiDYujoS_SPmenivw/s320/o_calice_da_amargura.jpg" width="214" /></a></div><div align="justify"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5QtSx5ywmqE29p8dzjJNzOsgjUrLzo7MJw6woLRpbruV5b2reNqxkmhpUM-_XInApyaipztrFmeUAvEGPgsAmf7Nt1fHjTHwLqilJlSZwnV5E4KKhma7iZCZrHK6mVg2DbPBe4BXVStY/s1600/Gabriel+Xavier.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5QtSx5ywmqE29p8dzjJNzOsgjUrLzo7MJw6woLRpbruV5b2reNqxkmhpUM-_XInApyaipztrFmeUAvEGPgsAmf7Nt1fHjTHwLqilJlSZwnV5E4KKhma7iZCZrHK6mVg2DbPBe4BXVStY/s320/Gabriel+Xavier.jpg" width="320" /></a></div><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="center">Pe. Basílio J. Ilton Alves, O. Cist.</div></span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"></span></span></span><span style="font-size: small;"></span></span><span style="font-size: small;"></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-15875949087306040262011-09-25T07:14:00.000-07:002011-09-25T07:14:05.427-07:00“Livres no amor”<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: 28pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">XXVI Domingo do Tempo Comum A</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: 28pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Leituras:</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: 28pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">1ª Profecia de Ezequiel 18,25-28</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: 28pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Salmo 24(25)</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: 28pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">2ª Leitura – Filipenses 2,1-11</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: 28pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Evangelho Mateus 21,28-32</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 28pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Queridos irmãos e irmãs, imagino que ao longo da semana que passou, tenha ecoando em nosso coração, a palavra que Jesus dirigiu aos operários da primeira hora: “Estás com inveja porque eu estou sendo bom?” (Mt 20,15). Imagino ainda que tenhamos nos esforçado para aceitar a lógica de Deus nas situações em que nosso modo de agir é diferente do seu modo de se comportar em relação as fraqueza da pessoa humana.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na liturgia de hoje, continua ressoando com maior exigência, o convite a conversão da visão que temos de Deus em vista dos nossos méritos. Toda a liturgia da Palavra que acabamos de escutar, nos convida a descobrir como Deus é livre na forma de amar. A conversão que a palavra de Deus pede hoje de cada um de nós, dia dedicado a Bíblia, aqui na Igreja do Brasil, é que cresçamos também nós, “livres no amor”. Penso que essa expressão: “livres no amor”, nos ajuda a descobrir melhor, o modo, como viver nossa vocação cristã ao mesmo tempo em que pode ser o tema da nossa reflexão.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A 1ª leitura da profecia de Ezequiel se insere no contexto do exílio na Babilônia e, entre eles, se encontra também o profeta. A leitura procura responder a pergunta: “quem é o culpado por essa desgraça?” Num primeiro momento, a resposta se volta para culpar os pais e os antepassados por sua infidelidade a aliança. Mas essa forma de pensar cria um problema, pois exime cada um de sua responsabilidade pessoal, podendo chegar ao ponto de querer jogar a própria responsabilidade em Deus que agora parece não querer fazer nada para livrar seu povo do sofrimento. Por isso, a palavra do profeta é uma exortação dirigida aos que são fiéis para que continuem firmes na prática do bem e da justiça, e uma exortação, aos que cometeram o mal, para que se arrependam dos seus pecados e encontrem no amor do Senhor a vida que aspiram.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A palavra e a vida do profeta no meio do povo, o faz perceber, a responsabilidade pessoal que cada um tem pelo bem que deixou de fazer ao optar pelo mal, isto é, ao praticar a injustiça e desrespeitar o direito, ao mesmo tempo em que, reafirma, o sentido da esperança como caminho para a vida para aqueles que, afastando-se do mal pelo arrependimento, voltam-se para Deus, fonte de amor e misericórdia. Vendo o crescimento da injustiça no mundo, alguns, talvez, sejam tentados a não fazer nada, por acreditar que tudo já está corrompido. Aos que nos perguntarem se é possível haver mudança no cenário de dor e morte, gerada pela injustiça e a corrupção em todas as esferas de poder, a nossa resposta deveria soar como um brado profético, sim, há, se cada um assumir suas próprias responsabilidades diante do mundo e da vida. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nossa vida parece estar condicionada por escolhas erradas, mas podemos nos livrar dessa pesada herança. Deus está sempre disposto a ajudar a quem renuncia o mal a reencontrar a vida. Alguém já disse, o futuro se constrói agora, a partir de cada decisão positiva ou negativa. O cristão no mundo é chamado, a assumir suas próprias responsabilidades, não somente no campo da evangelização, mas, sobretudo, na construção de uma sociedade justa e igualitária para todos. Essa sociedade nova nasce, quando eu aceito que o senhor possa recompensar a todos com o mesmo amor. Então, também eu e você e o outro que não está aqui conosco celebrando a eucaristia, formos capazes de olhar para os outros nas suas diferenças, reconhecendo-os como irmãos (ãs) com direito a mesma herança dos filhos de Deus, estará se desenvolvendo em nós, o sentido da conversão. É aqui que começa a encarnação da profecia como anuncio do amor como disse há poucos dias (XXIII Domingo do Tempo Comum, A).</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A responsabilidade pessoal é o fio condutor que a leitura nos oferece para a reflexão do evangelho desta eucaristia. O relato evangélico situa-se após a entrada de Jesus em Jerusalém. Tendo entrado no templo, Jesus realiza com a sua presença uma purificação da casa do Senhor. Não se trata de uma purificação ritualista, mas de descoberta da novidade de Deus. Deus se faz presente no meio do seu povo pela humanidade do seu Filho, ele é o novo Templo. Todos conhecemos a reação dos mestres e anciãos (judeus) que perguntam a Jesus de onde ele recebeu autoridade para agir da forma como está agindo entre eles. A resposta lhes será dada através da parábola dos dois filhos que mostra a recusa de Jesus pelos judeus (templo) e sua acolhida pelos pecadores (pagãos). A parábola também vem questionar nossas seguranças religiosas e despertar em nós, o sentido da conversão da imagem de Deus que premia os bons, mas castiga os maus, ou o que é pior, não se dando por satisfeito em punir os que erram, pune também seus descendentes. Há quem pense também hoje que seu sofrimento é por causa dos pecados dos avós, pais, gerações passada, antepassados, etc. Eu não gosto de ouvir esse tipo de discurso, pois ele não me mostra o Deus que Jesus nos revelou. Quem pensa assim, não é capaz de ver seu sofrimento como uma participação no mistério da cruz de Cristo, mas, sim, como uma maldição. Amados irmãos, Jesus veio justamente para arrancar de nós a maldição e nos fazer experimentar a alegria de sermos salvos (Sl 50). A cena evangélica se compõe de um pai e dois filhos. Mas onde está a mãe? Os dois filhos são convocados pelo pai a trabalhar na sua vinha. Num primeiro olhar, mais superficial, temos a impressão que um é filho <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>bom, obediente e, o outro, ruim, desobediente. Até podemos imaginar quem sejam esses filhos. O primeiro é o povo eleito (Israel) e o segundo, os pagãos. Mas o problema é admitir que Deus tenha dois filhos, quando na verdade ele só tem um (Israel era assim que pensavam os mestres da lei). Isto se constituía um problema para a teologia do templo. Por outro lado, encontro um problema sério para resolver nessa parábola. O texto da nossa versão em português diz que o pai dirigindo-se ao primeiro filho diz: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha!”. Mas o filho lhe respondeu “Não quero. Mas depois mudou de opinião e foi”. Dirigindo-se ao segundo fez o mesmo pedido.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E ele lhe respondeu: “Sim, senhor, eu vou. Mas não foi” (v.30). Olhando o texto de forma superficial, podemos entender que, Israel é o filho obediente e que os pagãos, o segundo filho, é o eterno rebelde em relação a Deus. O texto na versão italiana, descreve o primeiro como o filho desobediente porque diz ao pai que vai, mas depois não vai. Quanto ao segundo, ele diz que não vai e depois vai. Assim fica fácil de resolver a situação complexa que a parábola contém. De fato, há um paradoxo na parábola. Vejamos: é a obediência do primeiro filho e a desobediência do segundo. O primeiro muito bem representado por Israel, sabe com prontidão dizer sim, sem pesar o peso da conseqüência desse“Sim”. Ao longo de toda a história da salvação, Israel se volta para Deus e acolhe a sua palavra proclamada pelos profetas. Cumpriu religiosamente com todas as normas legais (lei) e até criou outras normas e mandamentos, tão grande era o seu zelo pela lei. Mas, finalmente, quando o Pai revela o seu filho ao mundo, não sabe como o acolher porque é por demais humano. É agora que o primeiro filho começa a dizer não. O sim dado no passado, não tem repercussão no presente. Já quanto ao segundo filho que disse “não vou”, mas que se arrependeu depois, graças à pregação de João Batista e em seu coração foi acolhido o convite de Jesus a conversão, vemos nele como se passa da desobediência para a obediência. Nele (a) acontece uma mudança radical na vida e o “não” é substituído pelo “sim” que acolhe o amor de Deus e se deixa transformar por esse amor.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queridos irmãos e irmãos, deixemos ressoar hoje em nosso coração a voz de Cristo que é uma voz que nos convida a conversão das nossas práticas religiosas. O paradoxo é justamente esse: os que se julgavam justificados com base nas suas próprias obras se tornaram rebeldes, ao passo que os rebeldes, abandonando seu passado, se dispuseram a entrar na vinha, onde trabalhando a sua conversão, deram frutos abundantes. Esses foram os cobradores de impostos e as prostitutas. Mas não nos enganemos ao sair daqui, tranqüilos, por pensar que estamos na mesma situação que o primeiro filho, isto é, com nossas obrigações em dia, inclusive, com o dever cumprido por ter cumprido o 5º mandamento da Igreja, “participar da missa aos domingos e festas de guarda”, pois, na verdade, somos hora um, hora outro, o melhor seria mesmo que fôssemos um terceiro filho, aquele que com coragem diz “sim, eu vou” e vai mesmo, mesmo que isto custe o preço da sua vida (exemplo dos mártires). No evangelho os pecadores nos ensinam que, não é<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>possível acolher o reino de Deus, se não temos consciência da nossa pobreza em relação ao amor.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Paulo na 2ª leitura (Fil 2,1-11) nos mostra a Igreja como mãe que nos educa para a superação das competições e ambições que podem surgir no seio da comunidade, prejudicando a unidade construída por Jesus na sua morte e ressurreição. Essa mãe terá sempre como modelo a ser imitado, Cristo, que, humilhando-se, assume a nossa condição humana e percorrendo o caminho da obediência e do serviço, recebe a glória que tinha junto do Pai antes da encarnação. Jesus Cristo é, portanto, o ponto de unidade na comunidade. Podemos ser diferentes e temos o direito de sermos nós mesmos, mas em Cristo, a comunidade se encontra no amor. O hino de cunho cristológico, reconhece e canta o amor obediencial do Filho, ao mesmo tempo em que, a criação salva e redimida por ele, o proclama Kyrios, isto é Senhor. Jesus é para nós, o modelo do Filho obediente. Nele, por ele e com ele, nós, filhos no único Filho, podemos entrar na vinha do Senhor, isto é, na casa do seu coração “rico em misericórdia”.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-85334396937096887322011-09-18T13:30:00.001-07:002011-09-20T07:17:37.964-07:00“Deus nos surpreende com a sua bondade ao ir ao encontro dos primeiros e dos últimos”<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 24pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">XXV Domingo do Tempo Comum – A</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4__4iL19ym_bUBoRT_HbjvkXK1Eb_-8_KP67RDkqG5mjQGAzEjySnBOr5vLkdhR_6i9gLPNHLRhMCY5AyMYaSNahq8cbE4F3Ldr5j_sgp6W4PbCdlIFOCpPnIDMgPjlOGtkBMZSyLSXk/s1600/DSC01940.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4__4iL19ym_bUBoRT_HbjvkXK1Eb_-8_KP67RDkqG5mjQGAzEjySnBOr5vLkdhR_6i9gLPNHLRhMCY5AyMYaSNahq8cbE4F3Ldr5j_sgp6W4PbCdlIFOCpPnIDMgPjlOGtkBMZSyLSXk/s400/DSC01940.JPG" width="400" /></a><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 24pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;">A liturgia deste Domingo nos convida a conversão para que possamos conhecer “os pensamentos” e “os caminhos” de Deus, ou seja, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>conhecer o “surpreendente Deus”. Tal descoberta exige de nós dar passos pedagógicos/catequéticos, a fim de superarmos a falsa imagem de Deus que nos foi passada num contexto de limitações e mesquinharias. De fato, toda a liturgia da palavra, nos interpela a refletir se, o Deus que conhecemos, é de fato, o Deus que Jesus nos revelou. Às vezes, tenho a impressão que sabemos pouco de Deus e sabemos menos ainda, quando achamos que já o conhecemos. O critério bíblico para saber se conhecemos a Deus, passa pelo amor aos irmãos (1Jo 4,7). “Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama, vem de Deus e conhece a Deus”. Nós, não conseguimos amar muito ainda com aquele amor que Deus nos amou em Jesus Cristo, consequentemente se torna claro, embora nem sempre seja aceito que, na verdade, ainda não conhecemos a Deus. As ideias e os conceitos que temos de Deus podem, facilmente, nos desviar do Deus da ternura revelado por Jesus. Então, cada um, cria um deus que corresponda a seus interesses e caprichos. Por isso, o convite à conversão que nos faz a liturgia da palavra deste Domingo é, “como matar nossos deuses e em que Deus acreditar” (título de uma obra).<o:p></o:p></span></span></div></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Amados irmãos e irmãs, o contexto em que se situa a 1ª leitura (55,6-9), é o da experiência de Israel no exílio na Babilônia. Para esses exilados, Deus os teria esquecidos numa terra estanha por causa de sua infidelidade a aliança. Às vezes, diante de situações difíceis, sentimos que Deus pode ter nos abandonado quando cometemos um pecado, e, por causa disso, estamos pagando um alto preço com o sofrimento que pode ser uma doença ou algum problema na vida pessoal, familiar e comunitária. Erra quem pensa assim. Estaria reduzindo Deus (Deus é amor) a um homem mesquinho que se realiza quando se vinga das pessoas. Em situações assim, há quem não sabe dar “uma boa palavra” e acaba reforçando o sentimento de culpa e autodestruição. Gostaria que a pessoa que não tem discernimento nem maturidade espiritual nunca atrapalhasse tais pessoas. A missão profética é apontar para a um caminho de esperança, pois onde há esperança, a vida se renova. Quem tem esperança, se volta para Deus e descobre que sua generosidade é perdão. É aqui que o pecador descobre Deus como aquele que nos surpreende pelo amor – “Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos quanto está o céu acima da terra” (v.9). Deus sempre nos surpreenderá com a infinidade de seu amor.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 88.5pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os dois último versículos da 1ª leitura servem de introdução ao evangelho de hoje. A parábola dos operários da vinha serve para nos mostrar como Deus age com Israel e com os pagãos. Israel, o povo da aliança, é representado pelos operários da primeira hora (madrugada), os pagãos, pelos operários da ultima hora. Uns e outros recebem o mesmo valor, “uma moeda de prata por dia” (v.2).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O contexto da parábola é, sobretudo, o da resposta à pergunta “o que devo fazer para ter a vida eterna”, feita pelo jovem rico a Jesus. O jovem já cumpria todos os mandamentos e normas morais, mas não foi capaz de perceber que o cumprimento frio da lei não o fez conhecer Deus na verdade. É Jesus quem lhe diz o que lhe falta para ele chegar ao conhecimento de Deus: “vai, vende tudo e dá aos pobres, depois, terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me” (19,16-22).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Diante da resposta que Jesus dá a ele, os discípulos ficam desconcertados. A palavra que Jesus oferece a ele é uma palavra boa, mas é uma palavra exigente, pois implica desapego e renúncias. Até mesmo seus discípulos ficam desconcertados. Mas Jesus não volta atrás para oferecer uma palavra menos exigente. Pelo contrário, o jovem rico, pode ser uma imagem também de Israel pelo conhecimento que ele tem da lei/mandamentos, afasta-se de Jesus e vai embora muito triste. Os operários da primeira hora (símbolo de Israel) ficam com ciúmes diante da generosidade do patrão. Por isso o questionam e o acham injusto. Há quem não aceite como correta o comportamento do patrão. Até mesmo aqui entre nós, há quem esteja pensando nos direitos humanos (eles suportaram o peso e o calor do dia) e poderiam ter recebido uma gratificação como forma de reconhecimento pelo esforço e o desgaste. É aqui que entra a religião do mérito como forma de manipular Deus. É aceito hoje, que o salário deve corresponder ao trabalho feito. Mas, só para esclarecer, a parábola não fala disso, mas de Deus e de seu modo de ser. As últimas palavras do texto evangélico nos ajuda a perceber o sentido da narrativa: “Estás com inveja por que eu estou sendo bom (v.15)”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São palavras que Deus, de alguma forma, dirige hoje a cada um de nós que participamos dessa eucaristia. É uma afirmação da sua bondade para com todos e ao mesmo tempo, uma denúncia profética da nossa mesquinhez e ânsia de querer manipular até Deus. Vejo pessoas que pensam manipular Deus quando assumem perante os outros uma postura de falsa humildade e se escondem atrás de uma falsa imagem de Deus para se auto afirmar no ambiente eclesial e social. Aquele que se faz de coitadinho para ter uma acolhida melhor, mostram o quanto é ainda fraco. Precisa de compaixão. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não é mostrando seu aparente esforço de conversão que vai manipular Deus como em certas situações, consegue manipular os que são considerados menos esclarecidos culturalmente ou instruídos na vida religiosa.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A parábola nos revela um Deus de ternura que a todos quer estender a sua bondade. Um Deus que vai ao encontro dos primeiros que já estavam acordados (madrugada), mas que também vai ao encontro dos que ainda no final do dia, não tinham se dado conta da sua passagem pela praça da cidade. Aliás, a imagem da praça é aqui muito significativa. A praça é comumente um lugar de encontro, festas, celebrações. É um espaço aberto a todos. Nela todos podem chegar e encontrar o que buscam. Nela há pessoas consideradas boas e ruins. Nela se encontra Israel e os pagãos. Mas, sobretudo nela, chega àquele que é capaz de reunir na praça do seu reino a todos. Por isso, a parábola foi utilizada por Jesus para falar do “Reino dos céus” (v.1). Na vinha do Senhor, somos chamados a ser “humildes operários” como falou o atual papa Bento XVI ao se apresentar ao mundo como sucessor de Pedro no dia de sua eleição. <o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Apóstolo Paulo nos ensina com o seu testemunho na 2ª leitura (Filipenses) como deve se comportar o operário: “para mim o viver é Cristo...”. Estar disposto a servir a causa do evangelho e dos irmãos, dá sentido a vida e a missão do discípulo missionário. Um operário deve viver sempre a altura do evangelho pelo modo discreto e responsável na tomada de decisões ou posturas, para não expor nenhum dos irmãos a uma situação de vexame diante de um mundo que se distancia de Deus e muitas vezes, por culpa de quem, devia ser fermento de unidade na comunidade, mas para aparecer como justo, até como forma de reparar seu próprio passado, busca arruinar a vida dos outros que também estão trabalhando na vinha. Isso não é viver a altura do evangelho. Viver a altura do Evangelho é assimilar a compaixão de Deus, sua bondade e misericórdia.<o:p></o:p></span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-81740447599620691872011-09-16T11:28:00.001-07:002011-09-16T11:28:57.967-07:00“Perdão como cura das enfermidades” (Salmo da missa de hoje, 102/103,3).<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM – A<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">“Perdão como cura das enfermidades” (Salmo da missa de hoje, 102/103,3).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">1ª Leitura, Eclesiástico 27,33-28,9<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Salmo 102/103<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">2ª leitura, Romanos 14,7-9.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Evangelho, Mateus 18,21-35<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queridos irmãos e irmãs, a liturgia de hoje nos oferece o tema do perdão sem limites. Já o apostolo São João nos ensina em sua primeira carta – “Deus é amor” (1Jo 4,16). O perdão está no amor, ou melhor, a casa do perdão é o amor. Por isso, entrar na dinâmica do perdão é fazer uma experiência de ressurreição, isto é, ser curado de toda culpa e enfermidade. O ódio, ao contrário, tem como casa que o hospeda a sepultura, ou seja, a morte. Quando perdoamos, experimentamos a força do amor que “da sepultura salva a nossa vida e nos cerca de carinho e compaixão” (salmo da missa de hoje, v.4).<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por isso, quero refletir na homilia de hoje, o tema do “Perdão como cura das enfermidades”.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A primeira leitura (Eclo 27,33-28,9), com a intenção de fazer o homem enxergar o valor do perdão, o convida a “lembrar”, “perseverar”, “pensar” no fim da sua vida e nos mandamentos. Observar os mandamentos, e o primeiro dentre os 10 é “amar a Deus sobre todas as coisas, e o próximo como a si mesmo”, significa reconhecer a nossa própria finitude e que a vida plena está na observância do mandamento do amor a Deus e aos irmãos. A vivencia do amor expulsa, não somente o temor, mas, sobretudo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>liberta o coração da doença do ressentimento que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>faz sofrer, inclusive, criando doenças no coração. Não me refiro aqui a doenças cardíacas, mas, as doenças que pode se instalar no coração como o ódio e a vingança. Há muita gente, inclusive, entre nós, que até pensa estar com a consciência tranquila e o coração sadio, quando, sua maldade não é vista a luz do dia. Geralmente, essas pessoas, agem na escuridão da noite, para que suas obras más não sejam vistas, chegando ao ponto de manipular a consciência de quem não conhece a verdade, para, através dela, disseminar o mal. Irmãos, como podemos querer que Deus nos perdoe, quando prejudicamos nosso irmão? Como é possível ter a consciência em paz, quando se manipula e joga sujo com as mesmas cartas do mundo? Como é possível perdoar quando por trás, há falta de sinceridade e de honestidade com a verdade. Uma das piores enfermidades no coração é ser ele prisioneiro da própria consciência. Conheço pessoas que dissimulam muito bem essa verdade. São artistas da dissimulação. Só em olhar para sua cara, seus gestos, expressões, se percebe, o quanto ainda está longe do amor que perdoa. O amor e o perdão geram uma vida nova, constrói a comunidade. Finalmente, a leitura nos convida a recordar a aliança de Deus conosco. Essa aliança de amor encontra sua máxima expressão na doação de Jesus. Por isso, em cada eucaristia, no memorial da consagração, o Senhor nos recorda, através das palavras pronunciadas pelo celebrante, que o seu corpo e sangue, selaram conosco “a nova e eterna aliança”. É uma aliança de amor e perdão. Uma aliança sempre nova, porque se renova e se atualiza na eucaristia, sacramento do seu amor por nós. Deus ama perdoando!<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Evangelho nos faz perceber até onde nossos valores são por demais mesquinhos, diante do valor infinito do amor. O judaísmo antigo e seus mestres haviam estabelecido certo limite ao perdão. Condenavam “a vingança, a ira, o rancor e exigia a reconciliação”, porém, para esses mestres da religião, “a obrigação de perdoar é restrita aos membros de Israel e não é ilimitada”. Alguns rabinos achavam que se devia perdoar uma vez, outros, duas vezes ou até três. “mas na quarta vez deveria haver a punição”. Nisso todos estavam de acordo. Bem parecida é a expressão que costumamos usar quando alguém erra: vamos dar uma nova chance uma vez, duas vezes, mas a terceira é última, definitiva, não há mais como ceder. O evangelho nos ensina que o perdão se adquire na escola do amor. Nessa escola, seremos sempre alunos. Nunca conseguiremos fechar o ano letivo, senão no último instante da nossa vida. Penso muito na gratuidade do perdão que Deus nos ofereceu em Jesus Cristo e continua nos oferecendo na eucaristia e no sacramento da reconciliação ou penitência (confissão). Penso na força das palavras de Jesus no alto da cruz: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”. Penso nas vezes que os profetas de todas as épocas, inclusive na nossa, abriram sua boca não para proferir desgraças, mas para proclamar uma palavra de perdão. Penso nas vezes que agindo “in persona Christi”, ofereci a muitos o perdão do Senhor, ou melhor, o Senhor, ofereceu seu perdão aos seus e meus irmãos pelo ministério que me confiou em sua Igreja. Penso nas vezes, que perdoei e ofereci meu perdão aos que me ofenderam. Grande é o perdão. Perdoar é amar, amar é perdoar. É grande a pessoa que perdoa, não porque está num nível melhor que os outros, mas porque vive o amor e o perdão que existe em Deus, sem deixar de ser humano. E Deus, para nos perdoar, não o quis fazer através dos anjos, mas, quis se encarnar, para nos ensinar que ele quer nos perdoar através do homem.<o:p></o:p></span></span></div><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Creio que talvez para nós, que vivemos a fé a luz d Páscoa, nos seja fácil ver assim. Recordo que o texto evangélico que escutamos se situa antes da Páscoa de Jesus, enquanto o Senhor estava a caminho de Jerusalém. O amor está a caminho da cidade que é cheia de simbolismo espiritual na tradição bíblica de Israel. Ao longo do seu ministério público, Jesus curou muitas pessoas de todos os males e enfermidades. Agora, ele se encaminha para a cidade que o rejeitará, para, fora dela, ser levantado no altar da cruz, e de “braços abertos, traçar entre o céu e a terra o sinal permanente da sua aliança” e perdoando-nos, enriquecer-nos com o mesmo dom do seu amor. Se Pedro temia que a lição de Jesus fosse de um perdoar sempre, por isso refletiu num número matemático que tem sentido de perfeição,mas é finito, “sete” e concluiu, “sete vezes?”. Conhecemos a resposta de Jesus. A história da parábola ilustra que o reino dos céus, é um reino de amor e justiça. Realmente, Deus perdoa sempre, mas não deixa impune quem sendo perdoado, não sabe fazer o mesmo. Com outras palavras, o perdão não se encaixa apenas numa dimensão vertical, isto é, eu o recebo e ele pára em mim, mas sua dinâmica se encaixa numa horizontalidade que deseja atingir a todos.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para nós, perdoar, significa “abrir o coração para acolher quem errou, quer dizer, disponibilidade para não conservar rancor contra quem nos causou contrariedades, mas quer dizer também um compromisso positivo para esclarecer o irmão sobre o erro que cometeu, quer dizer, ajuda-lo para que ele recomece a construir novamente a sua vida”. Só um coração que foi curado pelo perdão, sabe o tamanho da exigência do perdão. <o:p></o:p></span></span></div><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queridos irmãos e irmãs, o mundo onde somos chamados a testemunhar o amor e o perdão, é marcado pelas diferenças, oposições, resistências, etc. Paulo, na segunda leitura (Romanos 14,7-9), nos oferece um princípio que ajuda na superação das diferenças: “tenha sempre o cristão que ele não vive para o próprio egoísmo, mas para o Senhor. No seu relacionamento com os irmãos, portanto, não se deixe guiar por considerações humanas. Ele vive e morre somente para o Senhor”.<o:p></o:p></span></span></div><br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>E para concluir, gostaria de deixar falar o meu irmão no ministério do perdão, o cardeal Van Thuan, “o testemunho mais importante que podemos dar é o amor, o perdão e a reconciliação”.<o:p></o:p></span></span></div><br />
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</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-77175830674795518332011-09-09T06:27:00.000-07:002011-09-16T06:27:29.827-07:0022º DOMINGO DO TEMPO COMUM - PARTICIPAR DA CRUZ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfiIaQF0xsbGCpqxCjkBJqgp943FRgM70xyM1IMj5oqYL_-0Vz73EtS6HPXtAMBsFKR7wTLjur8ls5kFpfppiGEvZWI8Sn01bn1Uahw9s3fiz1sFFESRBVz5ngriKlU9NKgTW1Le1sHMM/s1600/Itaporanga+III+055.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfiIaQF0xsbGCpqxCjkBJqgp943FRgM70xyM1IMj5oqYL_-0Vz73EtS6HPXtAMBsFKR7wTLjur8ls5kFpfppiGEvZWI8Sn01bn1Uahw9s3fiz1sFFESRBVz5ngriKlU9NKgTW1Le1sHMM/s400/Itaporanga+III+055.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">À medida que se aproxima a conclusão do ano litúrgico, a liturgia vai nos colocando mais próximos do mistério da cruz do Senhor.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Hoje o Evangelho nos convida a participar da cruz. Esse é, portanto, o tema central da nossa homilia.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A cruz é altar das nossas renúncias e local onde oferecemos nossa vida, inclusive como “sacrifício, santo e agradável a Deus” (2ª leitura – Romanos 12,1-2). Nela matamos nossa vontade própria para que o amor possa colocar-se a serviço do Reino, servindo cada irmão pequeno do Senhor.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na 1ª leitura (Jeremias 20,7-9), o profeta, seduzido por Deus, nos mostra como a força da Palavra de Deus nos seduz e nos rende ao seu amor. A força da palavra seduz, é sedutora. Mas essa sedução é antes vista no seu aspecto positivo, em que, aquele ou aquela que é seduzido, não perde a sua liberdade e corresponde com liberdade operativa, para se tornar ministro e instrumento da mensagem do amor misericordioso e salvador. Todavia, a força da Palavra que seduz não nos isenta de humilhações e sofrimentos, por causa da Palavra mesma. O profeta experimentou esse sofrimento em sua pele por ter sido fiel a Palavra que o convocou. Chegou até a ficar desgostoso e se queixou, dispondo-se a largar tudo, expressando sua tristeza desse modo: “A Palavra do Senhor tornou-se para mim fonte de humilhação e de chacota o dia inteiro”. Nós, como ele, quando profundamente prostrados sob o peso de tais humilhações, pensamos também em desistir, abandonar tudo, fechar-se em si mesmo e buscar caminhos alternativos que nos leve para longe do compromisso com a missão recebida e livremente aceita – “Não quero mais lembrar-me dele, nem falar em nome dele”. Todos, sem exceção, já fizemos experiências semelhante. E é justamente quando chegamos ao nível mais profundo da nossa humilhação e sofrimento, que podemos experimentar um fogo a nos consumir interiormente, destruindo nossos medos, incertezas e dúvidas. É a hora em que, abertos ao Espírito recebido no batismo, sentimos o amor do Senhor renovando a chama do seu amor acesa em nós. É daí que saímos transfigurados.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É justamente nesse momento que sentimos a força do Senhor a nos encorajar a participar da sua cruz, quando, então, estaremos rendidos ao seu amor e já totalmente seduzidos. A partir desse momento já não há mais como fugir. A cruz e a Palavra estão tão unidas a nós e nós a elas como que formando uma sintonia de amor, ao ponto de não termos mais medo de descobrir Deus na Cruz, onde também estamos crucificados com ele, para com ele e nele, anunciarmos a força do amor que transforma e comunica nova vida. Nesse ponto da caminhada, podemos dizer com o profeta: “Seduziste-me Senhor e eu me deixei seduzir. Fostes mais forte e vencestes!”. É esse amor que nos chamou a sermos testemunhas de esperança nesse lugar onde estamos (Itaporanga), há setenta e cinco anos. Por isso, não nos preocupa saber que para alguns nosso estilo de vida não exerce atrativo. Antes, importa-nos saber que, aqui somos chamados a dar testemunho da nossa esperança, seja através da Liturgia, seja através dos trabalhos pastorais assumidos legitimamente, mas, sobretudo, da forma como vivemos o amor entre nós. É na oração que descobrimos a luz que ilumina a nossa missão – “Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam” (Salmo 62,4).<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queridos irmãos e irmãs, o Evangelho nos leva a Cesaréia de Felipe, certamente uma região onde Jesus não era reconhecido como messias e salvador. Lá, Jesus, recebe a profissão de fé dos seus discípulos – “Tu és o messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16). A cruz já se descortina no horizonte da missão e da vida de fé de Jesus. Sim, ele é o messias, mas, um messias servo, o que desconcerta as expectativas dos discípulos quando a seguir, ele lhes prediz pela primeira vez, a sua paixão, morte e ressurreição em Jerusalém. Tal anúncio os faz perceber quanto Deus é realmente diferente da experiência que tinham até então. Pedro reage dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” (v.22). É uma resposta consolo? Ou realmente medo de descobrir o Deus amor? A segunda questão é mais certa, pois tanto eles, como nós hoje, temos medo da cruz, não queremos conhecer Deus dessa forma. Mas a verdade é que Deus quer dar a se conhecer pelo amor-serviço para a vida do mundo. A repreensão de Jesus é muito dura e severa. Ele não está afirmado que Pedro é satanás, mas apenas está dizendo, que toda vez que não queremos conhecer Deus como ele quer se revelar, nos tornamos satanás, isto é, alguém que como satanás, quis desviar a atenção de Jesus do plano salvífico e redentor. Por isso, Pedro se torna naquele momento uma pedra de tropeço. Quando não somos capazes de enxergar as coisas na perspectiva de Deus, nos comportamos como um satanás, isto é, o divididor, aquele que não quer servir, mas seduzir pelas falsas sensações de segurança, bem estar e prazer, para escravizar, oprimir e matar.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O verdadeiro discípulo missionário é chamado a confessar sua fé no “Cristo, o Filho de Deus vivo”, mediante sua participação no mistério da cruz. Antes, vista como um sinal de maldição e escanda-lo, tornou-se, no dia da entrega do Senhor, o altar onde o amor se imola para dar vida ao mundo. Só quem é capaz de abraçar a cruz e renunciar aos seus projetos pessoais, morrendo cada dia a si mesmo, é capaz de chegar a conhecer verdadeiramente Deus e seu plano de amor, pois, não é possível conhecer Deus sem a cruz. Quantos ao longo da história da Igreja descobriram o segredo que a cruz encerra, ao ponto de se deixarem seduzir por sua mensagem para viver a vida cristã com uma grande paixão de amor pelo reino.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Jesus para voltar ao Pai, passou pela via dolorosa da cruz e nos convida a segui-lo pelo mesmo caminho: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga... (v.24). Na cruz, o homem Deus se esvazia da sua glória e assume a condição de servo (Filipenses 2,6-11). Abraçando-a com amor e alegria, cada batizado, já associado a ela pelo seu batismo, é convidado a esvaziar-se de sua vaidade e ambição a todo e qualquer projeto humano. Querer ser isso ou aquilo, nos mostra o quanto ainda estamos longe do autêntico caminho para um discipulado serviçal.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Irmãos amados, o mundo espera ver nosso testemunho de serviço abnegado. Os que testemunham o amor através do serviço incendeiam o mundo, convertendo-se, assim, em sinais luminosos para um mundo de esperança. A nossa comunidade está dentro do mundo, não para ser mundana, mas para ser solidária com a luta do seu povo, mesmo que nessa luta, ela tenha que abraçar a cruz. Só então, poderemos compreender o alcance da expressão paulina há pouco proclamado na segunda leitura (Rom 12,1), “Eu vos exorto, pela misericórdia de Deus, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>espiritual”. A comunidade deve brilhar não tanto pelo esplendor na sua beleza litúrgica (não descuidar também da liturgia), mas ser, sobretudo, uma liturgia viva pelo amor e o serviço da caridade.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A liturgia de hoje nos trouxe algumas inquietações. O contrário seria preocupante, pois nos mostraria uma religião alienada e anestesiada diante da dor e sofrimento de tantos irmãos e irmãs. As inquietações que foram surgindo ao longo de nossa reflexão, servem para percebermos se estamos ou não acolhendo as inspirações ou apelos do Espírito Santo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Finalmente, uma palavra a nos encorajar quando estivermos sentindo cansaço ou perdendo as motivações da nossa esperança. Com o salmista (Sl 118,107) poderemos rezar: “Ó Senhor, estou cansado de sofrer; vossa Palavra me devolva a minha vida”. Depois da cruz, o Pai nos devolve a vida em sua plenitude.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4033464047306248087.post-75821922813666197792011-09-04T19:43:00.001-07:002011-09-09T06:13:53.452-07:00XXIII Domingo do Tempo Comum<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Profecia e anúncio do amor</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 45.0pt 116.25pt; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCW5QCGfG7orU6OgR2d3pzSd5qZ2-exdsrzQMAm-LBNk854c4LkSmGF8yGUt2FYm0zHv92AD9FcVwl2DSAXSL9KN3QICI92_ymLSoXLeg0suiouYDcbHEjBTqQIfuesLHHObZTQdE9skg/s1600/Itaporanga+III+042.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCW5QCGfG7orU6OgR2d3pzSd5qZ2-exdsrzQMAm-LBNk854c4LkSmGF8yGUt2FYm0zHv92AD9FcVwl2DSAXSL9KN3QICI92_ymLSoXLeg0suiouYDcbHEjBTqQIfuesLHHObZTQdE9skg/s400/Itaporanga+III+042.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queridos irmãos (ãs), a liturgia do domingo passado nos convidava a participar do mistério da cruz do Senhor para nela, dar testemunho de fidelidade a Deus e amor aos irmãos.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Hoje, XXIII DTC, a liturgia nos convida a “OUVIR, HOJE, A VOZ DE DEUS” (refrão do salmo responsorial). E o que nos diz hoje a voz do Senhor?</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Olhando com atenção os textos bíblicos, se percebe a íntima correlação que existe entre eles, dos quais, podemos destacar como mensagem central, o tema da “profecia como anuncio do amor”. O testemunho de uma autêntica profecia passa pela cruz. Os profetas, do passado e do presente, experimentaram na cruz o único modo de fazer da própria vida uma profecia.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A primeira leitura da profecia de Ezequiel nos ensina que, a missão do profeta se fundamenta no amor do Senhor para com o seu povo. Ele, o Senhor, “não tem prazer com a morte do ímpio; mas antes, na sua conversão, em que ele se converta do seu caminho e viva”. Por isso, a missão do profeta é de vigia e sentinela da casa de Israel. O profeta é, portanto, a consciência crítica no meio do seu próprio povo. Cabe a ele, dar o alerta diante do perigo. De qual perigo trata o texto? Evidentemente que, do desprezo da Palavra de Deus. Por isso, a missão profética é de enorme responsabilidade. A vida de um povo depende da sua fidelidade à missão que recebeu. Por isso, em primeiro lugar, ele deve “ouvir como discípulo” (Isaias 50,4), a fim de que, possa perceber os caminhos através dos quais o Senhor quer conduzir seu povo. O compromisso assumido em nome do Senhor, para uma missão de salvação, o faz perceber, o quanto, em parte, ele é responsável pelo destino dos irmãos. Tal, responsabilidade, porém, cessa, quando ele não é ouvido. Ele, portanto, é o filho do homem, expressão que quer dizer, um irmão, entre os irmãos, sem, contudo, deixar de explicitar o sentido do Rei messias.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Caríssimos irmãos e irmãs, o Evangelho que escutamos há pouco, nos convida a abraçar o diálogo para superar os conflitos. A superação dos conflitos é o indicativo de que nossa vida está se tornando um testemunho profético como anúncio do amor.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Hoje, talvez, mais do que no passado, se fala do diálogo como caminho para a Paz e a reconciliação. O diálogo sadio e cheio de humanidade é a proposta que Jesus nos oferece hoje no Evangelho. Uma comunidade verdadeiramente profética cultiva o diálogo e o apresenta para o mundo como um bem. Na comunidade, todos somos profetas, até mesmo, os irmãos faltosos. Por isso, saber corrigir com prudência e responsabilidade é um imperativo evangélico. Uma correção contém uma palavra profética, quando, o que corrige é consciente de que, ele também é receptor da profecia que anuncia. Há às vezes, pouca atenção a essa lição dada por Jesus. Justifica-se, às vezes, a correção em nome da verdade. Ora, a verdade é o amor. O amor não fere, diz Paulo, na 1ª carta aos coríntios. O que vai ser corrigido deve antes ser ouvido “em particular, a sós contigo” (v.15), caso não te escute, “toma contigo mais uma ou duas pessoas”, se ainda assim, não te escutar, “dize-o a Igreja”. Há um caminho longo a ser percorrido (v.15) antes de qualquer decisão precipitada. Assim, profecia e correção fraterna, só cabem num contexto de amor; “amor pelos irmãos e irmãs, pela humanidade, pela criação”. Amor cheio de compaixão e misericórdia. A mensagem que o Evangelho nos oferece hoje, deve servir de orientação para s diversas situações que enfrentamos. Amados irmãos, o mundo está dividido pelo ódio e a origem de toda divisão está no fato de que já não se ver no outro um irmão que merece respeito e estima.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A comunidade profética é chamada a testemunhar a presença do ressuscitado, pois, como nos ensina a lição dada no Evangelho, toda a comunidade compartilha do mesmo Espírito que a anima e a apresenta ao mundo, como o lugar do perdão e da festa. Na força do Espírito, a comunidade profética é formada por pessoas que antes não se conheciam e agora, reunida pelo amor do Senhor, reza e celebra a eucaristia. Queridos irmãos (ãs), agora podemos nos perguntar se estamos de acordo entre nós. O senhor não nos escuta quando estamos em desacordo uns com os outros. Também ele não se manifesta presente onde há divisão, intrigas, falsidade e tramas. Nós sonhamos com um mundo novo, uma comunidade nova, uma Igreja nova, e, quase sempre não nos colocamos dentro desse sonho como agente de transformação. O mundo novo, a comunidade nova, a igreja nova é possível no sacramento da caridade. Necessitamos nos dispor a uma reorganização e restauração contínua do nosso eu em vista da comunhão interpessoal e da transformação da história.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A mensagem da carta de Paulo aos Romanos aponta para a encarnação da profecia na vida e na história: “Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo está cumprindo a lei” (v. 8). O texto paulino se insere no contexto das obrigações do cidadão em relação às autoridades do Estado, considerando a situação em que vivia a população de Roma sob o imperador Nero levado a excentricidade e extravagâncias. Certamente, alguns cristãos deviam se perguntar se deviam continuar cumprindo com suas obrigações morais em relação ao estado. A resposta que Paulo dá é recordar o mandamento de Jesus que resume o cumprimento de toda a lei, pois, quando não sabemos nas situações difíceis qual a melhor atitude a assumir ou mesmo ainda, quando não temos certeza das escolhas a serem feitas, a referência será sempre o mandamento do amor. Quem ama mesmo quando, incompreendido, perseguido ou caluniado, não erra se está disposto a fazer sempre o bem. Portanto, é um dever de justiça dar ao outro aquilo que é dele, como, respeitar sua honra e pagar suas dívidas. Evidentemente, a única dívida que jamais conseguiremos pagar é a dívida do amor de Deus para conosco. Na questão do amor, fica sempre uma pendência de nossa parte com um convite permanente a abraçar o amor, resumo e cumprimento de todos os mandamentos.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com as lições que aprendemos do Evangelho e que ressoam na regra de São Bento sobre o tema da correção fraterna, seja a oração pessoal e comunitária, bem como “uma boa palavra”, a ajuda que podemos oferecer aos que, passando por situações de conflitos, não sabem como orientar aos que devem corrigir, para que este veja na correção feita, a presença profética do amor e da misericórdia.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Obs: minhas homilias eram postadas em meu blog a partir de um link do site oficial da Paroquia Bom Jesus de Riversul desde quando foi criada a página. Mas com a minha saída, o...................... ,(acabo de retirar o nome da pessoa, - 23:38h -por respeito a ela, o respeito que não teve para comigo, mas certamente vocês sabem quem ela é) em conversa com o atual pároco, achou <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ser isso um inconveniente, ou como me disse pessoalmente a pessoa em questão, uma invasão de privacidade, tendo como consequências o cancelamento da página citada. Agora você poderá acessar diretamente no meu blog: homiliaspebasilio.blogspot.com.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><span style="font-family: Calibri;">Só quero dar a minha contribuição para o processo de Evangelização , fazendo uso dos novos recursos que os Mass media nos oferecem.</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0